quarta-feira, outubro 07, 2009

A campanha eleitoral (ainda) assusta!


Madrugada de 07 de Outubro de 2009 - 03:20
Assustou, pelo menos, a mim.

Até o Paulo Portas me aparece em sonhos! Dois, precisamente.

O primeiro "foi-me" arrancado da mente às 02:30 da manhã. O vento soprava lá fora, o céu nublado, chuva fraca e boletim meteorológico aparte, o Paulo Portas fez-me gritar duas vezes - Não! Foram dois, "Não! Não!", convincentes vindos dos pulmões.
Não sei se teria algo a ver com a história dos submarinos comprados quando ele era Ministro da Defesa; poderia ser a projecção do sonho ou vontade de muitos portugueses em relacção a ele - "Não! Não!". Mistério.

Sei que eu estava presente numa roda de cinco pessoas, numa atitude que nunca tive (mas que pelos vistos tenho em sonhos), de coscuvelhice à 10ª potência, mesmo ao estilo lapa na rocha. Cheguei, juntei-me ao grupo e fiquei como se não houvesse mais nenhum espaço para estar, ao pé de uma tipa alta, esguia, bem vestida, do grupo. ouvia a conversa, a voz bem acentuada e eleitoralista do Paulo Portas mas do teor, nem um grãozinho de pó; só o "blá, blá, blá" de quem muito fala, pouco diz e quando lá está, torna-se vegetal: planta-se e ocupa espaço.
Ainda me lembro de uma coisa que perguntei à tipa alta e esguia acerca de um tubo de papelão onde se guardam posteres e documentos grandes que estava encostado à parede e que ele tinha dito ao grupo que era para levar para a Sede, se ela queria que eu levasse.
(afinal, da conversa dele sempre ficou alguma coisa!).

Mas isto faz parte da ligação ao segundo sonho / pesadelo porque uma hora depois voltei a gritar - "Não! Não!".
Até nos sonhos existem aquelas ligações perigosas que vemos nos filmes.
É realmente estúpido com tanta coisa boa, realmente boa com que sonhar, surgir o Paulo Portas com (2) conversa(s) da treta. Antes fosse o Antonio Feio e o João Pedro Gomes que se calhar ao gritar, seria:
- "Dasss...Olha lá!"

Desta segunda conversa, lembro-me de quando estava afastar do grupo, de ouvir o Paulo Portas a dizer para o outro tipo que "se calhar era melhor devolvê-los também. Mandá-los de volta para a Alemanha", ao que teve resposta afirmativa do outro - Sim, fazemos isso.
(Era melhor concordar, não contrariar senão ainda lhe aparecia em sonhos. É estúpido mas podia acontecer!)

À medida a que me afastava, verifiquei que eles estavam à porta de um restaurante e quando virei costas e segui o meu caminho, estava perdido, desorientado. Perdido, no que afinal era um dos muitos bairros problemáticos.
Faz sentido: campanha eleitoral, bairro problemático e só não estou a ver onde encaixar um restaurante naquela zona mas sonho é sonho, nem tão pouco ver um grupo do Portas lá a almoçar.
Andei perdido.
Fugia de aglomerações de jovens de rua e procurava prédios de aspecto novo e fiquei contente por uns segundos quando reparei na policia ao fundo duma rua. Alegria de castelo de cartas porque eles estavam com umas bicicletas que colocavam numas carrinhas para depois irem embora. Que se lixe o sentido da história!
Novamente a visão do Paulo Portas, trouxe-me brutalmente à realidade, acordando com os últimos "Não! Não!".

Acordei. Acordei também a minha mulher. Acordei os dois gatos, alguns milhões de ácaros e se calhar (só) os vizinhos do lado que estão sempre a tocar à minha campaínha quando querem ir para casa. Eles e as suas visitas. Bem feito!
Há sonhos do camandro.
- Dasss...Olha lá!

Trilhos de montanha para nudistas


Correio da Manhã 29-09-09

Cada um tem a sua "panca", isso todos sabemos e do mal o menos...não, não é em Portugal mas se fosse não deixava de ser igualmente engraçado.

A ideia de um alemão não agrada a muita gente que não se sente à vontade de ver passar ou cruzar-se com malta nua de mochila às costas durante um calmo e agradável passeio na montanha.
Até ao momento, apenas os membros do grupo Cultura do Corpo Livre apoiam a ideia mas tenho cá para mim que depois de ponderarem bem as coisas, serão capazes de vestir qualquer coisita, não vá o frio fazer algo cair ou um animalzito mais afoito... hmm... trincar.

A ideia é andar nú em 18 quilómetros de trilho, tendo como apêndices adiccionais, uma mochila e bastões de apoio à caminhada.
Os animais apesar de selvagens, estarão mais ou menos habituados à presença humana... vestida. Agora, uns tipos nús...
...bem, será mais fácil chegar à carninha e aos ossos, isto se a primeira coisa a ser trincada não for mole.
"À mão de semear."
P.S.: Sempre se pode voltar a utilizar o Cinto de Castidade e adaptando um bikini do mesmo material para as senhoras chamando-lhe Kit de Preservação do Abono de Familia (e afins).

quarta-feira, setembro 23, 2009

Injecção no Ponto G. A coisa promete.


Depende.
O objectivo é aumentar o volume dos lábios e o prazer sexual.
A ideia de injectar algo numa zona tão...tão sensivelmente pessoal foi aceite por 25 mulheres e metade está satisfeita com os resultados do tratamento que custa 800€ e tem a duração de 6 meses a um ano.
A clínica é francesa e o resultado é garantido; pelo menos para uma duzia e meia de mulheres: uma dúzia inteira e... metade de uma mulher, a de cima ou a de baixo pouco importa e por isso é melhor ficarmos por uma parte inteira, mas anã.
O produto injectado é ácido hialurónico - é uma substância que o nosso organismo tem quando jovem que preenche os espaços entre as células ficando a pele lisa e elástica. À medida que a idade avança, diminui a hidratação e elasticidade da pele, surgindo assim as rugas.
Este é o produto injectado, segundo o clínico francês, directamente no Ponto G. Um produto para o tratamento das rugas.
Isto deixa-me com um esgar na boca de vómito só de pensar naquela zona como um local de rugas (ou enrrugado!).
Aaargghh...
E pior é imaginar no local, uns lábios parecidos com os (da boca), da Manuela Moura Guedes .(arrepio)
Intriga-me o anúncio de uma injecção aplicada no Ponto G quando, é de comum conhecimento, não se saber ao certo o local exacto. Parece ser algo assim... tiro no escuro ou como o "outro" quando perguntou ao Padre se fazer amor com uma preta no escuro era pecado e o Padre respondeu que não, era sim, pontaria.
Resultados positivos ou não aparte, uma coisa é certa: quem estiver disposta a desembolsar as 800 "mocas" para, se os resultados forem bons, poder ter de 6 meses a um ano de mocadas a dobrar, uma semana depois da intervenção, é possivel tirar a prova dos 9.

...zona sensível, pelos vistos!


Ainda estamos para perceber se o esgar dela é de felicidade a dobrar ou só pela metade!

quinta-feira, setembro 17, 2009

MONÓLOGO DA VAGINA BÊBADA





Uma mulher bela e elegante sai de um bar com uma enorme bebedeira. Caminha em direcção do seu automóvel, um BMW novíssimo e, com a chave, tenta abrir a porta mas o seu estado alcoólico não o permite..
Quando se baixa um pouco para se aproximar da fechadura acaba por cair e ficar sentada de pernas abertas ao lado da porta. Desesperada com a situação, olha para baixo e reparando que não tem cuecas começa a falar com a sua própria vagina:
- Tu pagaste o carro... tu pagaste as jóias.... tu dás-me tanto dinheiro.... tu permites que escolha o homem que me apetecer... tu pagas a casa que comprei... tu...
De repente começa a urinar-se e diz:
- Não precisas de chorar que eu não estou zangada contigo !

terça-feira, setembro 01, 2009

Síndrome Pós-Férias



Quando o regresso ao trabalho se transforma em doença é porque depois das férias faltam os dias de adaptação que deviam corresponder ao período de trabalho da tarde, no mínimo durante duas semanas.

É o Síndrome Pós-férias.
A Lei deveria contemplar isso.

Os conselhos que adiantam não servem:
- Regressar mais cedo para o corpo se preparar às rotinas do dia-a-dia.
(Se a malta regressa mais cedo, então ainda regressa de férias e se são férias…são férias, dias de descanso por direito. O que é necessário são meios dias de trabalho para regressar à normalidade);

- Deitar cedo.
(Pelo visto na alínea anterior, apenas é possível deitar cedo neste período de meios dias de trabalho porque o corpo sente e precisa de se adaptar ao ritmo);

- Planear.
(...é possível mas antes de deitar cedo ou na parte da manhã antes do almoço e regresso ao trabalho);

- Motivação.
(Para afastar a ansiedade do regresso, melhor motivação não há do que os meios dias de trabalho. Se bem que ainda poderão ser considerados meios dias de férias, terão de ser vistos como “do mal, o menos” e levam a ter um...)

- Pensamento positivo.
(Exactamente! Para ultrapassar as maleitas físicas e psicológicas, o pensamento é o descrito na alínea anterior – “do mal, o menos”).

O que é preciso é pegar nos peritos que explicam estas situações e levá-los ao Parlamento afim de tornar a Lei mais Amiga do Trabalhador, ajudando o trabalhador a lidar com o fim das férias. A produtividade assim, regressa também à normalidade.

Ou então, começa uma “corrida” desenfreada às Urgências.

quinta-feira, julho 09, 2009

Brüno - Sacha Baron Cohen


Vi episódios do Ali G, vi o Borat e vi o Brüno.

Não estava à espera (sinceramente) de “mais um filme documentário”, independentemente da personagem que ele encarna, um critico homossexual de moda austríaco. O 2º maior austríaco depois de Hitler, segundo ele.
Para além das piadas “à Borat” do costume, ele interage com pessoas da vida real mostrando as reacções às suas perguntas provocantes.
O que não estava à espera era de ver num estudo de mercado / viabilidade para um episódio que o Brüno queria ter na televisão americana, aparecer ele todo nu numa cena em grande plano do pénis a balançar ao ritmo de uma musica. Nem eu, nem as pessoas que faziam parte do painel de apreciação do programa que já nem estavam a gostar dos primeiros dois minutos de episódio.
Já antes, ele tinha aparecido com o companheiro numas cenas íntimas “a dois”, em várias posições sexuais mas recorrendo a rectângulos pretos tapando as partes podengas. Do mal, o menos.

O que tirei de interessante do filme foram as reacções das pessoas, americanos típicos mostrando mesmo a estupidez e o ridículo, ainda maior que a do seu personagem:
- Brüno queria fazer um spot publicitário com o filho dele – uma criança que ele trocou em África por um U2Ipod, “não um Ipod qualquer”, como fez questão de frisar -, no qual ele colocava o seu filho num crucifixo com outras crianças brancas em baixo vestidas de romanos.
Durante o casting das crianças, ele perguntava aos pais se eles se importavam que os seus filhos fossem colocados em cima de máquinas ou ao pé de pessoas que fizessem experiências cientificas com ácido, sem a mínima qualificação e a pergunta pior foi a uma mãe para saber se ela era capaz de submeter a sua filha a uma lipoaspiração se no espaço de uma semana a criança de 4 anos não perdesse 2 quilos. Teria “peso a mais” para o anúncio!
O espanto e estupefacção não está nas questões que Brüno faz mas sim nas respostas dos pais que tudo fazem e dizem para que a sua criança seja a escolhida; todos os pais diziam que SIM! Não se importavam que os seus filhos fossem expostos ao que quer que fosse de perigoso. Incrível.

Outra situação foi perante duas promotoras de eventos de caridade; duas gémeas, miúdas novas caracterizando os “ricos-que-não-sabem-o-que-fazer”. Então, quando ele pergunta se há alguma Guerra ou conflito em que ele possa participar em obras de caridade, uma das mocinhas responde que “há o conflito do Dafar. Pode aproveitar e fazer algo para ajudar as pessoas de lá”.
Ora bem, o Brüno pode ser apenas um personagem característico de algo ou alguém mas quem está por detrás é o Sacha Baron Cohen que parte para as situações com um guião com determinadas perguntas e dependendo das respostas, segue o caminho que mais lhe convier. Ele apanha no ar esta calinada da mocinha e devolve à procedência com uma pergunta ao estilo Brüno, o critico homossexual de moda austriaco:
- Mas esse é o Darfour(4) e já está muito visto. Não haverá, assim um Darfive(5) ?
Seguindo de tropelia em tropelia...
Ele vê que a única maneira de ele se tornar famoso era tornando-se heterossexual e procura ajuda em Pastores de igrejas, especializados em Conversão de Homossexuais. Um deles resiste bem quando Bruno lhe diz que ele "tem uns lábios bons para a mamada", deixando-o sem resposta, com olhar fixo mas recolhendo o lábio superior. Outro Pastor diz-lhe que as mulheres são necessárias apesar de darem chatices e serem complicadas “mas que o homem precisa de coisas chatas e complicadas”. Para eles, Jesus é a solução.
O filme é uma sucessão de cenas entre Brüno e pessoas “normais e reais”, com reacções normais consoante as provocações.
Para mim, um filme “diferente, desnecessariamente explícito”. Ele consegue ser engraçado sem ser parvo. Neste filme, ele é parvo, causa espanto e perplexidade mas ainda consegue fazer rir.
Só vendo (ou não ver de todo!)

quarta-feira, julho 01, 2009

...não é, pois não?


O k xpera por Ti no Xkuro?
O k fôr, sentes os seus Olhos na pele.
Mau ou apenas Algo k desconheces,
Sentes na pele.
Real ou da Tua Mente?
Seja o k fôr, sente-lo a Olhar para Ti.
Ntra no Xkuro
(tenta)
Sem Medo.
Pergunta à tua Mente:
- És tu ou Xto Existe mesmo?

XkuroPhobia

I am a man who walks alone
And when Im walking a dark road
At night or strolling through the park
When the light begins to change
I sometimes feel a little strange
A little anxious when its dark
Fear of the dark, fear of the dark
I have a constant fear that someones always near
Fear of the dark, fear of the dark
I have a phobia that someones allways there
Have you run your fingers down the wall
And have you felt your neck skin crawl
When youre searching for the light?
Sometimes when youre scared to take a look
At the corner of the room
Youve sensed that somethings watching you
Fear of the dark, fear of the dark
I have a constant fear that someones always near
Fear of the dark, fear of the dark
I have a phobia that someones allways there
Have you ever been alone at night
Thought you heard footsteps behind
And turned around and no ones there?
And as you quicken up your pace
You find it hard to look again
Because youre sure theres someone there
Fear of the dark, fear of the dark
I have a constant fear that someones always near
Fear of the dark, fear of the dark
I have a phobia that someones allways there
Fear of the dark, fear of the dark
Fear of the dark, fear of the dark
Fear of the dark, fear of the dark
Fear of the dark, fear of the dark
Watching horror films the night before
Debating wiches and folklore
The unkown troubles on your mind
Maybe your mind is playing tricks
You sense and suddenly eyes fix
On dancing shadows from behind
Fear of the dark, fear of the dark
I have a constant fear that someones always near
Fear of the dark, fear of the dark
I have a phobia that someones allways there
Fear of the dark, fear of the dark
I have a constant fear that someones always near
Fear of the dark, fear of the dark
I have a phobia that someones allways there
When I'm walking a dark road
I am a man who walkes alone




sexta-feira, junho 26, 2009

Estudo de Mercado - Historia

... para o canal Historia embora no inicio não se suspeitasse.
Questionaram-se os gostos televisivos e deles as preferências e (pasme-se), o género de cada canal.
Não o género temático porque isso era do conhecimento geral mas o género masculino ou feminino de cada canal, de acordo com, e agora sim, a temática e a apresentação, menosprezando a locução que se sabe maioritáriamente masculina dos documentários.
- O canal DiscoveryChannel terá um carácter masculino ou feminino?
Dificil ou não, tinhamos de dar uma resposta. Para uns era masculino com uma postura aventureira de um tipo dos seus quarenta anos, ar radical.
- Então e o Odisseia? - e a mesma tarefa para todos.
Aqui, eu disse que para caracterizar um canal com "um ar assim ou assado" era uma coisa, agora conotá-lo como masculino ou feminino era... ainda mais dificil, embora não seja a palavra apropriada mas mais como...inapropriado!
Não há um canal para "homens de barba rija" e dei o exemplo da SIC Mulher, canal visto também por muitos homens, não digo do principio ao fim mas visto de qualquer das maneiras.
Corremos os canais temáticos; uns eram tipos aventureiros algo radicais de 40 anos, outros mais sérios do tipo Professor catedrático, cativante dos seus 70 / 80 anos mas com espirito e linguagem jovem e inspiradora que faz o telespectador "beber" cada palavra, cada imagem.
Ainda no inicio quando cada um enumerava os canais preferidos e a frequência de visualização, descobri no meu colega do lado direito - o do lado esquerdo era mudo que nem uma múmia, descobri o mesmo (tremendo) gosto por desportos motorizados.
Mais adiante, após a atribuição dos "géneros macho ou fêmea" aos canais, foi proposto,a dois, fazer-se uma apresentação em papel, colorindo e colando imagens recortadas de revistas, do canal Historia; isto em cinco minutos. A corrida às revistas foi louca mas "a com classe própria de senhores donos da sua eloquência".
No pouco tempo disponivel, aprimeira foto que encontrei foi a do "Pai" do PoSat, o primeiro satélite português, Carvalho Rodrigues. Em comum acordo com o meu colega de trabalho (a múmia que afinal falava e só dizia "sim, sim"), a apresentação seria algo do estilo de cativar a familia para o canal Historia através da frase - (A Tua), logo acima do logotipo e palavra Historia.
Seria a Historia antes e durante a harmonia familiar e tudo o resto que a rodeasse.
Condicionada pelo pouco tempo, acabou por ser uma colagem de 4 fotos, sendo o centro da folha ocupado com o logotipo e a frase por cima.
Em cima do lado esquerdo uma foto de familia e logo por baixo uma foto a duas cores simbolizando o que se passa nas ruas, fora da tranquilidade do circulo familiar. No lado oposto, mais duas fotos, tendo em cima uma foto pequena rectangular mostrando arame farpado e por baixo a primeira foto encontrada de Carvalho Rodrigues, "pai" do primeiro satélite português.
O simbolismo destas duas fotos foi o de mostrar o Mau e o Bom; o que de mau aconteceu na Historia - guerras, invasões, divisões e repressões. A outra foto, pretendia mostar um dos lados bons da Historia e neste caso da Historia de Portugal, deixando a marca do nosso país no Espaço entre estrelas e cometas.
Após este (enorme) passo, a tecnologia portuguesa chegaria novamente ao espaço, através de mecanismos que movimentam os braços mecânicos dos "Vai-e-Vem" da NASA. (Não mencionei na altura mas devia de o ter feito para que não pensassem que era apenas mais uma cara bonita!!!)
Foi assim a noite, bem passada entre gente eloquente numa quase tertúlia banal acerca de canais de televisão; capaz de ter seguido pela noite dentro, nao fosse o facto de não nos conhecermos de lado nenhum e de todos estarem ali que nem prostitutos a venderem-se durante duas horas pelo prémio de 35 €uros em cartão (do Continente, não Mastercard ou Visa).
P.S.: Mas ficou uma coisa bem engraçada - descendo as escadas e falando com o Mário (o outro "doente dos carros"), ficou o convite para assistir a uma prova de Kart no Bombarral. Boa.

sexta-feira, junho 19, 2009

Há que (continuar a) Viver


O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.

27/11/1930

quinta-feira, junho 04, 2009

Black Ice Tour - "Eu vi um sapo" - Alvaláxia 2009


Que todas as crianças e papás que eram crianças na altura me perdoem mas é perfeitamente aceitável adulterar a música da Maria Armanda, imitando (mal e porcamente) a voz do Brian Johnson, só para ganhar um bilhete duplo para o concerto.
É com satisfação (e alívio) que posso andar na rua sem olhares recriminatórios de adultos ou gritos histéricos de criancinhas assustadas:
- "...aaaiiiiiiiiii..... foi ele, foi ele que fez aquilo! A música não era assim...! Aaaaiiii...não gosto dele...!"
O que tem de ser tem muita força e foi o que veio à cabeça quando liguei o rádio ao acordar e ouvi o Pedro Ribeiro na Comercial a anunciar o número para ligar se queria um bilhete duplo.
Quando atenderam do outro lado a música para abandalhar já estava escolhida, menos a melodia da musica dos ACDC mas - "que se lixe! Toca a imitar a voz de Pato Donald do vocalista e siga que isto não é todos os dias!"
Foram momentos terriveis; terriveis para a garganta ainda adormecida e para os meus dois gatos que já me rondavam de manhã que ficaram imóveis ao ouvir a minha versão ACDC de "Eu vi um sapo". Mas valeu a pena porque "o sapo" foi ao Alvaláxia e testemunhou das aberturas de um concerto mais espectaculares que alguma vez vi.
Só faltou...
- "Eu vi um sapo... Eu vi um sapo... Estava a papaaar... Um bom jantaaaaaaaar!"
Obrigado Comercial

quinta-feira, maio 14, 2009

Magalhães pode causar miopia









Agora que as crianças podem usufruir de um computador na escola e em casa, pelo menos aos quais o computador chegou, surgem oftalmologistas a lançar avisos sobre o uso do computador capaz de causar / aumentar miopia.
Écrans pequenos levam automaticamente a uma aproximação para ver melhor. O mesmo acontece com os “grandes”: as pessoas aproximam-se involuntariamente do écran apenas porque não percebem bem o que estão a escrever ou a ver, por exemplo.

Solução? Que se faça crescer o Magalhães.
Mas assim o Magalhães perderia uma das suas qualidades (para as crianças), para além do preço que aumentaria que é a sua (mais fácil) portabilidade e o tornaria igual aos já existentes portáteis para os graúdos.
O que se faz, então?
Vai o Magalhães “porque é pequeno demais” para as couves e promove-se um dos portáteis já existentes, com écran maior mas que tem inerente “o mal” de todos os écrans: fazem mal à vista ou pelo menos é como os nossos pais nos diziam – “não te chegues à televisão que ainda ficas cego”. Nos dias que correm é a versão mais moderna em que a televisão (a não ser que se jogue uma daquelas consolas que se ligam à televisão), foi substituída pelo computador – “…blá, blá, blá… do computador que ficas cego!”.
O que se faz?
Tiram-se os portáteis e acaba a ameaça à córnea e ao cristalino da pequenada e dos graúdos também, embora a pequenada fosse quem mais se conseguisse habituar àquelas teclas tão pequenas.

Com o seu cada vez maior do computador… o número de miopias com certeza vai aumentar em flecha”, diz Augusto Barbosa do Grupo Português de Oftalmologia.
(espanto e incredibilidade)
Então andou o homem (Sócrates) a fazer negócio com o Uruguai e tudo para vir este gandulo com coisas de miopia e tudo…! Tss! Tss! Caramba, pá!

Bem… ficam os écrans grandes daqueles do tipo de televisões. Aqueles que para a gente ver, tem de se afastar a bem da visão. Já agora…
... e os écrans daquelas consolas pequenas de bolso?
Aquilo mesmo com os gráficos que a tecnologia de hoje permite, não deixa de ser um écran pequeno e que com uso intensivo, blá, blá, blá… a mesma conversa de à bocado… podem levar à miopia.
E o que dizer das calculadoras? Aqueles écranzinhos tão pequeninos, monocromáticos com botões bons para dedos pequenos… “afastem-nos da pequenada! Vade retro, miopia!E as pessoas grandes? Esses utilizam as calculadoras gráficas com écran maior que (devem) fazer menos mal à vista mas são monocromáticos.
Ora, grande gaita, pá!
E então o que se faz?

Bane-se tudo o que tem écran pequeno, monocromático ou a cores, capaz de levar á miopia.
Upps… lá vai o Magalhães!
Pronto… bane-se tudo…
Upps… (outra vez) …
Lá se vão os outros portáteis, a bem da vista de todos e coloca-se uma linha amarela à frente da televisão, como há nas plataformas do Metro e do comboio para manter a distância.
(as salas vão crescer como o camandro!)

Mas assim, o Sócrates fica danado! Sem o Magalhães porque é pequeno e faz mal à vista (foi o Sr. Doutor que disse), o que irá ele arranjar para o substituir?
A bem dizer, em termos de nomes tem muito por onde escolher e pode recorrer a outros navegadores:
- O Gama (para a gama alta temos o Vasco);
- O Cabral (gama média com o Pedro Álvares), por exemplo.

No entanto, dois apartes: apesar de ainda ter o Sócrates de resolver como ter um portátil acessível para os miúdos das escolas que não cause miopia e não tão grande que torne ridículo o uso do termo “portátil”, esperemos… (suspiro) … esperemos que o Sócrates se fique pelos navegadores nacionais e não atribua ao novo computador o nome de Colombo porque todos sabemos porque é que se chama índios aos índios quando a Índia fica, só por acaso, para o lado contrário!

P.S.: Mas este está desculpado porque consta que afinal era portuga e estava como espião a soldo de D. João, em terras de Castela. Valha-nos isso! Mas esse "já se foi" e o Sócrates ainda cá anda!!!

quarta-feira, abril 08, 2009

Diga o que lhe apetece (em primeiro lugar)!





A Crise afecta todos.
Com os preços altos quem beneficia é quem vende a preços baixos e a isso junta uma promoção qualquer.
E que tal entrar no McDonal's, Pizza Hut ou afins e juntamente com a promoção de 2 hamburgueres / fatias, bebida e o boneco do Noddy, tiver direito a uma "sobremesa quente" na posição de missionário?
Se não gostar ou ficar ofendido, pode deixar o boneco do Noddy no balcão ou oferecê-lo a uma criancinha na rua ou centro comercial, algo que de certeza a deixará contente. Ao cliente propriamente dito, o que lhe resta é saborear a refeição independentemente da ordem.
Falando em ordem mas ao contrário - o bordel "Pussy Club" em Berlim, lançou um pacote de sexo + comida e bebida grátis por 70 euros. Com o negócio em quebra, a ideia pretende angariar novos (ou os mesmos) clientes a quem agradará poder trincar, beber, "tomar uma bucha" depois de ter "cumido" algo antes.
Quem não gostar, não come, uma coisa ou outra mas pode sempre sorver, perdão...beber o líquido.
O cliente escolhe o que beber, comer, na posição que mais lhe agradar, sentado (ou não!).
O cliente sabe...!


30-03-2009 - Mentes Criminosas


No fim do episódio, em "voz off" num écran negro ouve-se a voz de um dos protagonistas da série a dizer:
- Não há nada pior que a morte de uma criança.
... eu digo que não há nada pior que a morte de alguém querido.
Na série tal como na realidade (julgo eu, infelizmente), sempre alguém "aparece do nada e dá a sentença".
Mente perturbada.
Dia Horribilis: 31/07/2008
...memórias...

terça-feira, março 03, 2009

Autocarros movidos a cagalhão.











Pronto, está bem. É exagero mas a verdade anda lá perto.
Em Oslo, os esgotos movem os autocarros.
Verdade.
A Câmara canalizou a rede de esgotos para a estação de tratamento de onde extraem o gás metano na decomposição da matéria orgânica. Daí, os autocarros são abastecidos e pelo menos 80 circulam na capital norueguesa.
Circulam autocarros movidos a metano.
Quererá isto dizer que libertam o mesmo gás que um peido, ou pior – com o depósito enorme que devem de ter para circular um dia inteiro, irá equivaler a umas centenas de peidos. Será isto bom?
A malta larga uma bufa, sonora ou rastejante e cheira mal e os autocarros são movidos com o mesmo gás e ainda dizem que é ecológico! Desde quando o mau cheiro é ecológico? Já agora, provavelmente haverão sinais dentro do autocarro a permitir (e até a pedir) aos passageiros que soltem o “belo traque”, a bem do ambiente.
Imagine-se a entrar no transporte público e ao mostrar o passe social ou a comprar o bilhete, ser presenteado com um peido largado pelo motorista. Serão os autocarros descapotáveis? Assim só circulavam no Verão, de maneira a ninguém sentir náuseas de tão gaseado que ficaria! A não ser que colocassem sistema de extracção de fumo, gás neste caso, para o depósito em vez do ar condicionado, e também por debaixo dos assentos.

Uma questão se coloca: o peido é ecológico ou não?
Por acaso, lembro-me de um filme nórdico em que numa cena de um serão entre amigos, dois deles se afastam e presenteiam os restantes com o seguinte espectáculo: em cima de uma pequena mesa redonda, um deles baixa as calças e põe-se de gatas enquanto o outro pega num candelabro e o aproxima do traseiro do colega. De repente, a plateia aplaude quando o que está de gatas, larga um peido bem sonoro e longo e uma chama bem visível se projecta para fora do seu recto.
Há aqui uma coincidência com a notícia dos autocarros e a cena do filme: ambos de países nórdicos.
Caramba! São estes povos assim tão “à frente” na ecologia ou porcos ou então, ecologicamente porcos?
Um peido largado num autocarro em Portugal, em plena hora de ponta é ordinário, mau, capaz de arrancar sorrisos de incredibilidade sem abrir a boca (note-se, muito importante manter a boca fechada!), e de colocar os narizes em direcção à janela que estiver aberta ou apenas do tecto; a não ser que o autocarro seja ecológico, a metano porque, nós por cá, só ainda movidos a gás natural. A ver vamos.

Quando o metano chegar cá, aquele que moverá os autocarros, voltaremos a falar. Até lá, continuaremos a “desperdiçar energia” (peidar) nos autocarrros, escritórios, repartições públicas, creches e jardins-de-infância, lares, bares e discotecas, esquadras de polícia, quartéis militares e de bombeiros, hospitais, juntas de freguesia, câmaras e assembleia da república.


P.S.: Se o metano é Amigo do ambiente, então o peido é Amigo (intimo)?

quinta-feira, fevereiro 19, 2009

E a saga continua na Quinta da Piedade


E continua.

Agora é o barulho que o carneiro faz enquanto está a trabalhar que incomoda o flamingo-femêa - Há coisas do arco-da-velha, realmente! Então agora é o barulho normal, assinale-se que faço enquanto trabalho? – Pensou para si o carneiro. Mas foi.

A “boca” surgiu dos ânimos andarem confusos por causa de Novas Regras que a Dona Piedade quer impor na Quinta.
- E então agora basta dizer que há trabalho para fazer e temos de ficar até mais tarde!? Anda aí tanta gente que faz “barulhos” a fingir que trabalha, e sabe-se (!); esses é que deviam ficar! – “manda para o ar”, do cimo da sua altivez, o flamingo-femêa com um ar todo importante.
Mas não é só o flamingo. Uns animais, só por já não poderem chupar azedas em pleno trabalho, fazem-no à porta dos lavabos. Por causa disso, já não pode um animal expressar à vontade, tudo o que lhe vai nas tripas! Se soubessem que os cães urinam nelas todos os dias...

Há várias classes na Quinta da Piedade, “classes” a que cada um “acha” que pertence por estar à mais ou menos tempo na Quinta e quando há uma alteração de cargo ou funções, anda tudo “ó-tio-ó-tio, já viste isto?”.
Só que agora, é uma Nova Regra de tal maneira geral que abrange todo o reino animal, uns de uma maneira outros de outra. De entre outras, se a D. Piedade determinar que um animal deverá ser enviado para efectuar serviço, por exemplo no Monte das Pitas que fica bem longe da Quinta da Piedade, lá num compartimento, o animal tem de ir. O alvorosso é grande. Ainda maior que aquele que a coruja fez quando encontrou os cães a lamber as partes íntimas mesmo à entrada da Quinta; voava por todo o lado a noite toda a fazer "úúú-úúú-úúúúúú"!

Um ruminante é um animal que rumina e por isso, faz barulho todo o tempo que rumina, inclusivamente enquanto trabalha ou passeia ou até quando vai aos lavabos (cada um sabe de si!).
O que cada um faz é da sua conta e a "dar conta" é à D. Piedade. O que há aqui é um excesso de falta que neste caso tem como fim de frase, de trabalho. Ora bem, só quem não tem nada (melhor) para fazer, é que se preocupa com “os barulhos” que os outros fazem enquanto trabalham.

Os cães ladram (outros animais passam, entram e saem do compartimento onde estão o carneiro, o flamingo-femêa, a pata-choca e a pata marreca; texugos, porcas, burros, fuinhas, esquilos, etc… qualquer um), e a caravana passa.
E ninguém se queixa. Ou melhor…fazem-no mas não são capazes de o fazer na frente do ou dos visados.
Os humanos queixam-se mas até nos animais há hipocrisia e desumanidades (desanimalidades ).

Animais-Cromos. É com cada um! Pfff…!

sábado, fevereiro 14, 2009

O Futuro precisa de realidades...














...sem Utopia.


Já existe a algum tempo mas é a ficção tornada realidade. Um capricho real. Para quem quiser sair de carro e ir dar um mergulho, pode fazê-lo sem sair de dentro dele - carroçaria do Lotus Elise, o Squba é a invenção da Rinspeed, teimosia do proprietário Frank que queria um carro que desse para fazer mergulho.

A tecnologia o permitiu e apesar de ser utópico passar à produção, a não ser que seja um multimilionário excêntrico a fazer uma encomenda, isso será sempre possivel.

São ideias destas que quando surgem nos indicam que muita coisa é possivel.



Agora, a Toshiba vai juntar-se à VolksWagen para criar uma tecnologia limpa, adaptável a um automóvel, acessível no dia-a-dia. Nunca é tarde e a realidade a isso obriga.
Mesmo que (ainda) não seja possivel num veículo destes, uma viagem de ponta-a-ponta do país, o que é preciso é começar.
Começar e que tal apoiar os construtores pequenos, capazes de resultados tão ou melhores que as grandes indústrias - temos inventores portugueses, grandes mentes que sem apoios, apenas podem almejar construir um protótipo para aparecer na televisão e mais nada. Patentes, peças, tudo isto custa dinheiro.
Nas nossas Universidades e Institutos de engenharia há ideias que precisam de apoio. As participações em eventos como o da SHELL, para veículos a energia solar ou que só possam consumir 1 litro de combústivel e tentem percorrer a maior distância possivel, são bons para demonstrar e testar os inventos. Daí à produção...
Só há a ganhar se houver uma aposta, utilizando uma frase de à alguns anos, no que é Nacional. porque somos capazes. E é bom.
P.S.: um dia destes irei experimentar o veículo eléctrico da Microcar, a baterias de lítio que vi na Nauticampo.


segunda-feira, fevereiro 02, 2009

SEX 30 (e depois?)


Já estava prometido há algum tempo, desde aquele almoço em que ele disse que para o aniversário dele queria dois bilhetes para ir vêr os The Stranglers comigo, à Aula Magna. Fui com ele respondendo ao seu desejo - o pouco que lhe podia oferecer era a minha presença; não tenho dinheiro para prendas há algum tempo. As prendas sasonais que gostaria de oferecer e outras expontâneas pelo gosto de dar, não me são possiveis. Coisas da Vida. Vida que escolhemos (ou que nos é imposta).
Viver minuto a minuto não é fácil. Tenho tentado fazer isso, desde aquela vez em que se juntaram factores profissionais e pessoais que me levaram a "visitar" o Fundo. E depois na outra em que "tudo estava bem" e de repente... e antes deta, pelo meio para ajudar à festa, houve a perda do emprego.
O Escorrega é cada vez mais inclinado e a Descida, novamente, ganha velocidade e eu penso: Não podes deixar que aconteça o mesmo. Sabes que o Fundo não é bom. Não é Amigo.
(Continua e) Vive um minuto de cada vez. Desde que escrevi isto com a caneta até agora que ponho no blog, já passaram alguns. E como cheguei até aqui, não sei. O pior é o resto.
O concerto foi no dia 30 de Janeiro, uma 6ª feira. Estive para não ir. E depois do cencerto, em casa...
(novamente) O Vazio. Dor e coração (novamente) Despedaçado. Preferia não Sentir porque Sentir é Dor. Não quero a Dor. Quero sair do Escorrega da Tristeza, Dor e Vazio.
P.S.: O meu Pai disse-me uma vez no velório de um Amigo meu de infância - "Tu és forte, ok? Tu és forte."
... veremos. f.p.

quarta-feira, janeiro 28, 2009

Perigo em directo.


O roubo de 40 milhões de dólares em barras de ouro e com várias imagens das Torres Gémeas (Twin Towers).

Colocaram um retransmissor de localização e som junto ao maxilar de um ladrãozeco de meia tigela que partilhou a cela com o tipo (um dos) que roubou as barras de ouro. O tipo morreu de ataque cardíaco e o parceiro de roubo, perito em electrónica, anda à procura de pistas nos computadores do governo (NSA; FBI; CIA e afins).
O ladrãozeco não sabe que é vigiado pelos Agentes do Tesouro. Eles esperam que o parceiro no crime morda o isco e encontre a informação deixada de propósito no site da agência. E ele mordeu o isco.

Mais uma imagem das Twin Towers. E agora outra mas de noite. Milhares de luzinhas acesas.
Perigo em directo é o nome do filme com Jamie Foxx, o mesmo do filme Ray (Charles).

“Bateu-me” na cabeça a imagem quando vi as torres, de alguém a olhar pela janela e a ver, em directo o perigo a aproximar-se. Real.


Num momento Somos. No outro, deixamos de O ser.


Estar aqui. Para quê?

Trauma? Não é.


Trauma?

Não é.
Mas não gosto!

Não gosto do escuro. Consigo, agora estar mais tempo no escuro, mesmo que só de passagem. De dia quando passo de uma divisão para a outra; à noite quando chego a casa o quando acordo durante a noite para ir à casa de banho.
Consigo mas não gosto.
Não é simpático.
Não é Amigo.

Sinto algo ou alguém atrás de mim ou a ver-me. Tento lidar com isso.
Mais difícil ou não que outras situações que alguém tenha passado… simplesmente, não gosto! Não gosto de encontrar ninguém no escuro, assim de repente. É algo mais que o susto. Por vezes, acendo algumas luzes em “pontos-chave” em casa. Sinto “impressões” na espinha. Não são arrepios; só “impressões”.

Não gosto.
Desde a infância que por vezes tenho pesadelos. Não gosto (mas eles aparecem).
Num funeral de uma avó minha, um sobrinho (querido), disse que ela não queria que a minha mãe, fosse atrás do caixão; e que não se devia contrariar os mortos. Eu disse que isso não ía acontecer e que a minha mãe ía.
Nunca me senti afectado com situações ou insinuações desta natureza. Mas o mal que fez em vida, continua na morte.
Ela nunca gostou da minha mãe, própria filha. À medida que eu amadurecia e me apercebia das situações, pela minha mãe eu sempre a aturei. Nunca a tratei mal. Nunca. “Cortei-lhe as vazas” todas – choradinhos, não. Nunca lhe dei uma “abébia”.

Por tudo o que fizeste e continuas a fazer, um dia havemos de nos encontrar. Vou-te buscar onde estiveres e vais-te arrepender.
Sobrenatural? Nunca vivi ou conheci. Atribuo-lhe porque só pode ser.
Já nos encontrámos em sonhos. Se nos encontrarmos no escuro, será num mundo que me acompanha desde miúdo. Não gosto mas… veremos.

Aceito a presença, o toque e cumprimento de Amigo. Gente Boa. Verdadeira. Com defeitos. Gente Natural. Tento passar isso a alguém que conheço e que sinto que possa fazer parte do Meu Círculo.
Já encontrei Amigos no escuro.

Aceito.