quarta-feira, dezembro 31, 2008

Maria, Mãe de Jesus



Divindade ou Pessoa Comum

Anteriormente foi a questão sobre Maria Madalena e a sua relação com Jesus Cristo. Agora é a questão sobre a Mãe de Jesus.
Talvez por a Igreja verificar que a fé se encontra “em baixo” ou estar a perder fiéis, de quando em vez lá vem com debates de ideias e apresentações de novas canonizações:
– “Ter um Santo da nossa nacionalidade é bom” – dirá um qualquer. E eu digo que “também é bom” que o melhor jogador de futebol do mundo ser português!
A diferença está que para quem Acredita ou tem Fé em algo ou em alguém, isso É Bom.
Mas aqui não se trata e até será (é) proibitivo, ter Fé em alguém; apenas se pode ter Fé em algo. E esse algo não é (nem pode ser) terreno. É Divino. Nasceu e tornou-se Divino. A parte “do nascer” também poderá levantar alguma celeuma aos crentes ou melhor, ao Poder da Igreja porque para se nascer é preciso algo muito (lindo), peculiar antes e naquela época, isso era considerado Pecado Original. Todos tivemos como origem o mesmo, portanto… mas não é bem assim, nem pode! Portanto, a Igreja ainda irá debater, daqui a uns tempos quem sabe, se afinal para ser Divino e não provir do Pecado Original não “seria melhor” nascer-se logo Divino. Hum…

Contudo, a história aqui é outra.
Coloquei Mãe com maiúscula porque acredito que existiu enquanto pessoa “normal”, vida normal e que deu à luz um homem extraordinário, Bom com maiúscula.
Não os consigo elevar à estatura de divindades mas olho para o céu quando “falo” com Eles.
Existirão factos sobre a vida de Maria e a relação com o filho Jesus, assim como do seu filho e irmãos com os outros. Quando se saberão ou se interessará que venham a saber-se, é que não sei. Tão pouco sei o que aconteceria se se soubesse que, afinal Jesus, Maria eram “apenas” humanos, diferentes dos que agora existem; melhores, até. Cairia a Fé na Igreja? Não seria também Bom saber-se que como eles eram humanos e Bons também nós, agora nesta Era podemos ser diferentes, para melhor? Parece que a Igreja não quer que as pessoas acreditem em elas próprias que se podem transformar, para melhor. Talvez porque bem lá no fundo, sermos capazes…do pior. Mas do que a Igreja se esquece é que essa é a nossa essência: podermos escolher fazer uma coisa ou outra e mesmo nas coisas Boas, errarmos. Dizem que “errare humanum est”. Dizem.

O Pecado Original existiu, assim como sempre existirá porque é assim que o homem se multiplica (salvo as novas descobertas da medicina).
É possível ter Fé nas pessoas Boas porque simplesmente o serão e vale a pena tê-las perto de nós. Mas não como a Igreja quer, como no início dos tempos da “fé católica”.

Amar, Amando.
Não amar porque convém.

P.S.: Vou continuar a olhar para o céu quando falar com Eles. O mesmo farei para falar com Outros, Amigos e Familiares (Gente Boa) que já não caminham como nem entre nós.

quarta-feira, dezembro 10, 2008

É de facto um Mundo Louco!


...mas do qual eu (até) gosto
Duas noticias em que uma sem a outra, seria apenas o mesmo que haver uma moeda só com uma face: impossível.
Num lado, o vibrador banhado a ouro de 18 quilates que custa (só) vinte mil euros. No outro, a Igreja da Irmandade de Dallas, EUA, cujo reverendo aconselha os fiéis a praticar sexo todos os dias. Assim, ninguém precisa de procurar fora, o que pode ter dentro de casa.
Combater a promiscuidade é a palavra de ordem.
Ricos e Pobres, felizes.
O que a noticia não diz é se tem de ser na própria casa ou se pode ser na casa da vizinha (que com um bocado de sorte até pode ser podre de rica e animar bastante a situação se ela tiver um vibrador de 18 quilates. A "mocada" está sempre garantida: ou se pega no vibrador de luxo, dá-se uma mocada na cabeça da vizinha e derrete-se o ouro ou então, há outra possibilidade que é dar a "mocada" na mesma e ficarem amigos para sempre.
Cada um sabe de si.

terça-feira, dezembro 02, 2008

Sonhos & Pesadelos





Já há algumas noites, o mesmo "bocado do sonho": estou a subir uma rua de braço dado com uma figura feminina e na companhia de uma terceira pessoa que desta vez era um colega de trabalho por quem não nutro (lá) muita simpatia mas que enfim, com quem tenho de falar todos os dias - trabalho, é trabalho. Conhaque é conhaque.


A rua é a subir. Vamos em "amena" conversa os três e cruzamo-nos com jovens que vão para a escola, ali mesmo ao virar da curva da qual nos aproximamos.


Num sonho ou outro, ainda o seguimos, ao meu colega neste caso (noutros sonhos é apenas "a terceira pessoa"), para passar a rua para o outro lado pela estrada, em vez de dar a volta mais longa pelo passeio. Hoje, nesta noite ele atravessou pela estrada e nós dois seguimos pelo passeio. Foi a única diferença.


De resto, as mesmas "cenas" de sempre; cruzamo-nos com jovens a ir para a escola e carros que passam, e a cena final:


- Seguimos frente-a-frente, sentados ao que parece uma carruagem antiga, tipo Velho Oeste mas em vez de uns seguirem de costas para o sentido do caminho, todos seguem de lado de frente para os outros. Há uma porta pequena que separa o nosso compartimento de outro e é mais ou menos uma porta de meio-corpo, como as portas dos Saloons.


A dada altura, uma mão surge por baixo da porta e aponta-me uma pistola. Eu vejo tudo como se de um filme se tratasse, como um espectador, a ver-me.


Dispara. Uma e mais duas vezes "trazendo-me à realidade", provocando em mim uma revolta enorme e desejo de vingança.


Apanho a pistola e com a mão por cima da porta, aponto "à figura" que lá estará. Disparo uma e outra vez. Recosto-me no banco e espero. Vejo surgirem os cabelos do cimo da cabeça e uma das mãos a segurar-se no cimo da meia-porta. Disparo novamente duas vezes.

Acordo num solavanco.