Divindade ou Pessoa Comum
Anteriormente foi a questão sobre Maria Madalena e a sua relação com Jesus Cristo. Agora é a questão sobre a Mãe de Jesus.
Talvez por a Igreja verificar que a fé se encontra “em baixo” ou estar a perder fiéis, de quando em vez lá vem com debates de ideias e apresentações de novas canonizações:
Contudo, a história aqui é outra.
Coloquei Mãe com maiúscula porque acredito que existiu enquanto pessoa “normal”, vida normal e que deu à luz um homem extraordinário, Bom com maiúscula.
Não os consigo elevar à estatura de divindades mas olho para o céu quando “falo” com Eles.
Existirão factos sobre a vida de Maria e a relação com o filho Jesus, assim como do seu filho e irmãos com os outros. Quando se saberão ou se interessará que venham a saber-se, é que não sei. Tão pouco sei o que aconteceria se se soubesse que, afinal Jesus, Maria eram “apenas” humanos, diferentes dos que agora existem; melhores, até. Cairia a Fé na Igreja? Não seria também Bom saber-se que como eles eram humanos e Bons também nós, agora nesta Era podemos ser diferentes, para melhor? Parece que a Igreja não quer que as pessoas acreditem em elas próprias que se podem transformar, para melhor. Talvez porque bem lá no fundo, sermos capazes…do pior. Mas do que a Igreja se esquece é que essa é a nossa essência: podermos escolher fazer uma coisa ou outra e mesmo nas coisas Boas, errarmos. Dizem que “errare humanum est”. Dizem.
O Pecado Original existiu, assim como sempre existirá porque é assim que o homem se multiplica (salvo as novas descobertas da medicina).
É possível ter Fé nas pessoas Boas porque simplesmente o serão e vale a pena tê-las perto de nós. Mas não como a Igreja quer, como no início dos tempos da “fé católica”.
Amar, Amando.
Não amar porque convém.
P.S.: Vou continuar a olhar para o céu quando falar com Eles. O mesmo farei para falar com Outros, Amigos e Familiares (Gente Boa) que já não caminham como nem entre nós.