terça-feira, julho 16, 2013

Finalmente um Moinho !!!!!!!!



- Ó minha senhora... desculpe mas onde é que arranjou esse moinho? Diga-me por favor, é que o meu neto anda farto de pedir um moinho desde que viu uma menina com um e ainda não encontrei nenhum!
- Olhe, senhor, foi ali ao pé do rancho folclórico que estavam a dar mas... olhe... fique com este, tome lá.
- A sério?! minha senhora - e pegando na mão dela, beijou-a - muito obrigado, minha senhora!

E foi assim que numa visita dos avós Augusto e Zaida, à Feira de Artesanato na FIL no Parque das Nações, finalmente se conseguiu  arranjar um moinho para o Gabe, The Babe.
E não foi o único. Há outro em casa dos avós, escondido que lhes foi dado por um senhor do rancho folclórico mas era o único que havia e estava partido; mas o avô trouxe na mesma, arranjou-o e lá está, preparado para qualquer eventualidade de Gabriel. hahahha...

Pinturas Rupestres ?


Hum... nop... não senhor!
Há pinturas rupestres e pinturas de Gabriel.
Estas foram ontem à noite quando lhe dei um bloco de papel e uma caneta para ele fazer desenhos (ele pediu), e pensei que os fizesse no sitio certo; mas enganei-me.
Chamou-me com uma exclamação de - "Pai... olha, pai... olha...!" - todo feliz e contente, sentado no chão e não no sofá, pernas esticadas, todo lampeiro.
Os olhos arregalaram-se-me tal era a incredibilidade da realidade, pois poucos minutos antes eu havia-lhe dado banho. E agora, aquele serviço!
- Gabriel... isso não se faz, Gabriel... não se faz desenhos nas pernas, filho! - e tão depressa verbalizei o meu espanto, foi igual a velocidade com que a expressão de felicidade, sorriso e alegria se esfumou do rosto, transformando-se primeiro num - "Hããã...?!" - e depois num beicinho de tristeza.

No dia seguinte de manhã, já ele dizia:
- Desenhos... faz desenhos no papéii... papéii!

terça-feira, julho 02, 2013

Durante o sono.


Esta noite, tal como noutras ocasiões, o Gabe riu durante o sono por duas vezes.
Na primeira ouvi-o a rir e a balbuciar umas frases; prestei atenção para ver o quanto durava mas algum tempo depois parou. Eu, voltei-me para o lado, novamente a desejar fazer parte do sonho dele.
 
Da segunda vez, ouvi-o a rir durante mais tempo que o normal. Não era só rir; havia mais conversa que da primeira vez e cada vez a desenvolvia - "bada bada bada....bada... bada...". E o mais engraçado foi que eu ouvi-a a conversa dele perto de mim; bem perto de mim.
Levantei-me, calcei os chinelos e qual não foi a minha surpresa ao chegar à porta do meu quarto estava ele deitado no chão de lado, na conversa bem animada quando reparei numa particularidade: ele estava vestido. Com um fato de treino de criança azul escuro.
 
Estranho, não é?
Também achei.
E foi nesse momento que acordei de repente.
Fiquei tão assustado por ele "estar deitado no chão" à porta do meu quarto, quanto pelo fato de treino azul escuro que tinha vestido!
Que mau gosto, caramba!