segunda-feira, fevereiro 20, 2006

Não sei mais nada! Guimarães 2 - Benfica 0



Porque é que não são mais objectivos? Porque é que complicam? Porque é que esperam que o adversário chegue ao pé para despachar a bola? Porque é que não se aproveita a altura do avançado para ficar na área e com ele fixar dois adversários? Porque é que a defesa complica? Porque é que a defesa não ataca a bola e sim o adversário? A bola é sempre o objectivo, não? A bola tem de entrar na baliza? Que pergunta é essa? Porque é que não rematam? Haverá ordens para não rematarem de longe? Porque será que querem sempre entrar juntamente com a bola na baliza? Porque é que lateralizam tanto o jogo? Porque é que não jogam em profundidade, na diagonal para as laterais e para as costas dos defesas? Porque é que não se treinam jogadas especificas como remates à baliza, com e sem oposição? Porquê tantas mudanças no onze da equipa? Aceita-se a justificação de que a equipa está a jogar em três frentes? Poder-se-ía fazer de outra maneira sem afectar tanto a estrutura? Porque é que têm medo de ir à bola? Porque é que viram as costas às jogadas? Porque é que não aproveitam a vantagem de estar por detrás do adversário para lhe roubarem a bola e iniciar o contra ataque? Porque é que não lutam pelas bolas aéreas e esperam sempre que elas batam primeiro no chão? Porque é que dão espaço para o adversário receber a bola, virar-se, levantar a cabeça e efectuar um passe para o seu ataque? Porque é que têm de estar sempre à espera do adversário? Será assim tão difícil estar lá dentro? Será que a bola queima? Será que não têm sentido de posição e não sabem para que lado está a baliza? Porque é que não fazem como o Isaías fazia? Têm medo de falhar? Ele queria rematar e fazia-o sem medo nenhum, ou não era verdade? Quantos remates à baliza adversária tem o Benfica por jogo? Se os jogadores adversários têm vontade de ganhar e demonstram-no, porque é que eles também não têm? Porque é que não correm e lutam como eles? Porque é que desde o início até ao fim do campeonato não demonstram vontade e querer de ganhar todos os jogos, desde o apito inicial ao apito final?


Eu??? Não sei…!

sábado, fevereiro 18, 2006

As caricaturas de Maomé



O Direito à Liberdade de Expressão é um direito que muito custou a adquirir e como algo de valor, é necessário preservar. O indivíduo é livre de se expressar sobre o que e quem quiser; se está contra uma decisão ou regra é livre de o dizer, sem perigo de represálias.
Contudo, na minha opinião, o facto de ser possivel nos exprimir-mos sem opressões, não pode estar disassociado de outra coisa também muito importante: o Respeito.

Difamar, caluniar, fazer pouco - gozar!
Não é à toa que o povo diz: "o respeito é muito bonito!"

O que aconteceu com a publicação das caricaturas de Maomé, foi uma falta de respeito. Seria o mesmo se fosse ao contrário (como aliás já se começou a verificar), com os muçulmanos a fazerem pouco de Jesus Cristo, do Cristianismo. "Amor com amor se paga!" O mundo católico não gosta e algumas vozes se irão concerteza elevar em defesa dos ideais - "é uma falta de respeito!"
Pode-se dizer que já há (desde há muito tempo), anedotas com o S.Pedro ou Jesus Cristo e que nem sequer houve a celeuma que agora se vê. Porque, perguntam? Culturas diferentes, é a minha resposta!

Diferentes culturas, diferentes crenças, diferentes maneiras de vêr as coisas. Veja-se, p.e. as diferentes visões que há da Biblía, gerando imúmeras seitas religiosas. No que às culturas diz respeito, os asiáticos têm Buda, os muçulmandos Maomé, uns adoram bodes outros vacas. São interpretações, são opções, são crenças, seja o que fôr...nem sempre se aceita mas respeita-se!

É o que nos separa dos fanáticos religiosos, dos que se julgam melhores que nós e que para reforçar o escárnio, gozam com os outros. Os que "praticam" o fanatismo religioso justificam as suas acções na crença, e todos sabemos que acções é que me refiro!


Culturas, Crenças, Pessoas.
A convivência só é possivel com o Respeito pelo outro.

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Perigo na estrada!!!



Há bem pouco tempo foi noticia nos jornais e televisão, o facto de mais um condutor ter sido multado nas nossas estradas quando fazia algo que não devia enquanto conduzia. Poder-se-ia pensar que atender o telemóvel com a mão era a única coisa que daria multa, mas não. Este condutor foi multado por se ter assoado!

Estar constipado e conduzir é perigoso.

No Código da Estrada está escrito que o acto de conduzir pressupõe o uso das mãos no volante ou uma no volante e a outra na manete das velocidades.

De facto, um individuo para se assoar precisa de pelo menos de uma mão. Mas há uma panóplia de situações que “exigem” reacção senão imediata, quase:
- Quantos de nós, homens ou mulheres, fumam enquanto conduzem? Mesmo que se acenda o cigarrito antes de iniciar a marcha, é sempre necessária uma mão para as passitas, senão habilitamo-nos a deixar queimar o cigarro qual pau de incenso!
Numa viagem longa, num percurso de 100 quilómetros, na ida para o trabalho ou ao cinema, somos acometidos pelas mais diversas e normais situações: comichões, p.e. Sim, a simples comichão no couro cabeludo ou debaixo da peruca exige a presença, nesta caso de uma mero dedo; mas como o dedo está ligado à mão…está-se mesmo a ver!
Se à comichão na cabeça juntarmos a irritante mosca que entrou e passeia no interior do carro, o malandro do pêlo que resolveu ficar preso na altura e local menos próprios, obrigando-nos não só a arrastar o traseiro no banco acompanhado por pequenas elevações da bacia, e a levantar o pé do acelerador, andar aos zigue zagues porque afinal é mais para baixo e dentro que está o problema, é difícil manter as duas mãos no volante!
Requerendo maior atenção temos o não menos incómodo burrié: aparece sempre no momento errado. É num espirro inesperado, lá bem do fundo dos pulmões, acompanhado pelo excedente interior (vulgo nhanha), que fica dependurada no lábio inferior (ou mesmo no volante), que sentimos o sujeito ainda agarrado às paredes nasais. É a altura de recorrer à célebre “unhaca”; a mesma com que sacamos a cera dos ouvidos.
Fora do âmbito do corpo humano, o mero acto de mudar a estação do rádio necessita do uso da mão, para quem não tem os comandos no volante.

Há coisas do arco-da-velha!!!

As autoridades estão atentas a qualquer actividade suspeita: manobras perigosas, excesso de velocidade, limpezas do nariz, comichões de áreas púbicas ou lá perto ou de couro cabeludo. Em suma, tudo que o leve a usar a mão noutro lado que não os já citados!


…eles andem aí!!!

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Trabalho efectivo / Qualidade

Uma pergunta que já fiz a mim próprio algumas vezes: - Durante quantas horas poderá um individuo produzir trabalho efectivoe de qualidade?

Sabemos bem o quão competitivo é o mercado de trabalho; os lucros sãopequenos e nenhuma empresa pode dar-se ao "luxo" de negar trabalho - "Do que precisa?Nós fornecemos / fazemos!"

O mercado assim o obriga.

De há uns anos para cá, as empresas têm procurado recém-licenciados (sem expe_riência de trabalho), em detrimento de alguém com (muitos) mais anos de trabalho e experiência profissional. Está mais que visto o porquê desta situação: um individuocom experiência na função, muito dificilmente "deixa" que lhe pisem os calos, ou melhor,não deixa que fique por pagar algo a que tem direito, e está perfeitamente a par dos direitos. Não se trata de levantar ondas nem tsunamis no local de trabalho, mas a experiência paga-se (e bem)!

Claro está que na posição oposta estão os recém-licenciados: ficam extremamente contentes quando conseguem entrar numa empresa de prestígio mas ficam sujeitos a tudo o que lhes ponham à frente. Para que o trabalho seja feito ou entregue, os empregados são muitas vezes "obrigados" a esforços quase sobre-humanos, sejam muitas horas de pé ou com os olhos postos num écran, de dia, de noite, ou até começando de dia e terminando duas horas antes de o Sol nascer.
Não, não é exagero. É o que acontece!
O Chefe pode atédizer que depois das tarefas que foram atribuidas estarem acabadas, o empregado é livrede fazer o que quiser, ir embora ou ficar; mas não é isto que realmente acontece. A aceitação de mais e mais trabalho, gera mais e mais trabalho, e não o que poderia estar directamente ligado, que seria gerar mais postos de trabalho. Contudo, isto iría gerar custos e o objectivo é precisamente o contrário: conter.

Chegou a fazer-se um estudo precisamente acerca do trabalho efectivo, e segundo os entendidos um individuo consegue produzir, ou melhor, estar em condições de produzir trabalho efectivo e de qualidade durante 8 horas, podendo ir a um máximo de 10 horas. Não estará muito longe da verdade se pensarmos que se gasta nos transportes publicos uma média de 2 horas e 30 entre idas e voltas do emprego; e também concertezase tivermos em conta que 90% dos empregados não trabalha em casa. É exagero? Acho quenem por isso! E ainda se pagassem as horas convenientemente...agora não é isso que acontece.

Cresce cada vez mais o OutSourcing e empresas e ele associadas. As empresas de trabalho temporário, praticamente todas têm um departamento de OutSourcing, fonte de rendimento extra através do qual fornecem mão-de-obra aos seus clientes e recebem por tê-los lá a trabalhar. Os clientes, esses são grandes empresas que resolveram cortar nos custos - eliminando departamentos e por conseguinte empregados. Recorrendo ao OutSourcing, eliminam também quaisquer encargos para com as pessoas; fornecem o espaço e o equipamento, dão formação primeiro a uma equipa de supervisores e posteriormentea quem vier ocupar a posição como empregado. O que interessa é o trabalho efectuado, não se preocupando com pagamentos de ordenados - fica tudo por conta da empresa que fornece o empregado.
O que acontece nestes casos é que "não se passa da cepa torta", por assim dizer!A progressão na carreira está limitada ou é inexistente; é limitada porque a única hipótese que há é a de mudança de horário - uma vez que se funciona em regime de turnos,ou mudando de piso para outra secção, tendo em conta o serviço já prestado, ficando o empregado sempre ligado à empresa de OutSourcing, e muito raramente passando ao quadro da empresa onde presta o serviço.

Cada vez mais as médias e grandes empresas cortam nos custos e nos postos de trabalho. E quem se lixa, é o mexilhão!