quarta-feira, junho 25, 2014

Crescendo. Crescendo e falando. Mais.

FESTIVAL do BENFICA 2014 - DIA da CRIANÇA


 
E fala.
- Este é o meu planeta! É a Terra! Pai, arranjas isto? Arranjas aquilo, arranjas? Quero este...!
 
E quando não se lembra como construir a frase, pára e.......
- Oohhh....não sei! - e amua.
 
Sei que já cheguei a dizer algumas vezes que Adoro (simplesmente Adoro), (quase) ver a célulazinhas a multiplicarem-se; é um encanto. E de facto, é pena eu não ter o dom da ubiquidade porque ía adorar vê-lo a interagir (e fazer muita força para não interferir). Muita força (mas isso é outra coisa!).
 

 
E agora são as aventuras do Homem-Aranha. Já gravei alguns e o personagem até tem umas piadas bem engraçadas! Mas para mim, não é preciso muito para me rir com desenhos animados.

E METEU A BOLA À PRIMEIRA (...................................naquela tacada!)
61º Aniversário da Força Aérea

Birrou.....
 Pilotou....

 Conduziu....
 Falou no rádio dos bombeiros....
 Voou (rasteirinho)......
 Perguntou "O que é isto?" (muitas vezes!)
 
...e quase o vento neste dia nos fez levantar vôo, tal a ventania à beira rio. Mas foi muito giro - "Ainda não fui neste...!"
 
E cada bocadinho É Uma Delícia.

 
 

quarta-feira, junho 04, 2014

Gabriel Atento, Uma (de muitas Partes!) & - "Barrucho, Pai... Olha!"

 O joelho dói-me hoje outra vez. Começou ainda a meio da tarde e com o avançar do dia, as dores foram-se acentuando.
Há sensivelmente semana e meia atrás, tive 2/3 dias de dores fortes. Umas vezes é possível disfarçar, outras nem por isso. E disfarçar é a palavra.

Se me queixo ao pé do Gabriel, ele apanha logo e na primeira oportunidade que tenha... "queixa-se" logo.
Ultimamente diz que tem "as mãos ocupadas", mesmo que não tenha e a propósito do que quer que seja; ou isso ou dói-lhe um ou os dois braços. E o que fazer?
- Pois, filho.... é uma chatice! O pai depois em casa põe uma pomada e faz uma massagem.
.....(Halibut, pomada maravilha!)...

Hoje, depois de jantarmos em casa dos avós, o Gabriel esperou que eu abrisse a porta para me segredar que iria efectuar a sua praxe - "Pai... espera!... vou desligar a televijão ao avô!" - e eu disse que estava bem; enquanto ele entrava e se dirigia à sala onde o avô lia o jornal sentado à mesa, eu fui subindo devagarinho. Ainda o ouvi dizer ao avô para fechar os olhos e depois o "click" do botão da televisão.
Estava eu já no primeiro andar à espera dele quando saiu da porta a correr enquanto o avô dizia - "O que fizeste, pá! Espera aí...anda cá...!".
Mas ao subir as escadas lembrou-se que lhe "doía" o joelho. Nesse momento apenas se ouvia um eco na escada, um eco de "suspiro doloroso" - "Pai...sssss ai (suspiro doloroso)...ssssssss ai (suspiro doloroso)...". - Espreitei para baixo e lá estava ele, em pleno queixume subindo degrau a degrau, muito devagar, e a rir quando me ouviu perguntar-lhe - "Mas que parvoíce é essa, Gabriel?" -  e riu-se outra vez mas numa mistura riso - queixume.
Lá o ajudei a subir o resto (quase a totalidade uma vez que tive de descer!), das escadas.

À semana e meia atrás, tive 2/3 dias bem dolorosos, com dores que já não apareciam à muito tempo; e não consegui disfarçar. E tive mesmo de subir degrau a degrau. Ele não esqueceu.

P.S.: Hoje de manhã quase a chegar à escolinha dele, vinhamos na galhofa e pediu-me colinho e eu dei. De repente ouviu-o dizer:
- "Olha, pai... um barrucho!" - e eu, muito admirado.. - "Um quê, filho?" - enquanto olhava para trás e vi logo o que o Gabe queria dizer.
Mesmo, mesmo atrás de nós (a acredito que tenha ouvido!), vinha um homem dos seus 30 anos, gorducho, de barriga ondulante, carregando às costas um saco de cimento.
Era o barrucho. E o barrucho virou à direita e nós seguimos em frente.
Grande sorte, senão...