quarta-feira, junho 28, 2006

Correr nú em protesto.

Há com cada uma que nem lembra ao diabo!

25 Activistas da Associação ANIMAL vão a Pamplona à famosa largada de toiros que se realiza por esta altura, com o intuito de protestar contra este tipo de eventos, só que para tal estão dispostos a correr como vieram ao mundo, adornados de um lenço ao pescoço (para evitar uma ou outra corrente de ar – são lixadas as de Verão!), e de chifres de plástico na cabeça.

Está-se mesmo a ver que vai tudo correr bem, não é?

No frenesim louco da correria alguém vai escorregar e cair de quatro no preciso momento em que se aproxima bufando “um naco de carne” com 500 kg e ser presenteado com um chifre (verdadeiro, note-se), pelo fundo das costas, num acto de empalamento, capaz de fazer ficar verde de inveja o Rei dos zulus, Shaka Zulu.
E pior…em movimento!
…urgh!!!

O risco também existe de, com aquele adorno na cabeça, ser confundido por “outro” da mesma espécie e até desconfio que o lenço ainda é capaz de apimentar mais a situação – vermelho então seria lindo, e ser violentado em plena rua duma forma animalesca (toing!), diante de centenas de pessoas.

Como julgam que surgiu o Minotauro, hein?!? Metade toiro, metade homem!
Exaaacto!

Quem sabe se na Antiguidade já não se faziam protestos do género contra as atrocidades cometidas aos toiros?
…e fecharam o bichito num labirinto à laia de castigo, do tipo: "Então a tipa pôs-se a correr toda nua à frente do toiro e agora apareces tu! Siga lá para dentro!"


Mas já dizia o outro: cada maluco com a sua mania.
Já agora que tal pintar um alvo nas costas em vermelho vivo e laranja, para melhor chamar a atenção dos animaizinhos? Se calhar dava muito nas vistas!
Daaah…!
Ainda alguém notava que estavam nus e os violava logo ali e não havia toiro que os salvasse.

Que disparate.

sábado, junho 10, 2006

Sexo Tântrico - quanto tempo?!?!?!




"De início, o pénis do homem deve penetrar na vagina apenas cerca de dois centimetros e meio. Depois, deve-o retirar e fazê-lo descansar com o prepúcio sobre o clítoris, em movimentos constantes durante vinte minutos."




Concerteza que serão casais mais velhos a pôr em prática tal "martirio" para os mais novos que convenhamos, pouco ou nada pensam em "amor" e tudo no sexo. Quando digo casais mais velhos, não digo propriamente da terceira idade, uma vez que esses serão em alguns (bons, claro!), dos casos os verdadeiros e pacientes "tântricos" e menos de sexo firme e hirto, verdadeiramente dito.
Haja paciência!
Pois concerteza, então não?! 'Tá-se mesmo a vêr!
A malta é jovem e gosta. E quer e pronto!
A malta quer a rapidinha (que ás vezes é muito, ui... bom!), e a não-tão rapidinha igualmente eficaz, quando se tem tempo e encontra local onde não se corra o risco de ser interrompido.
"Vinte minutos" a bater com a cabeça no... Caramba!
Se para conhecer a velha arte do amor oriental é preciso praticar uma vida saudável, sem vícios, comer fruta, legumes, não ingerir bebidas alcoólicas e beber sumos de fruta naturais e muita água, prefiro ficar na ignorância do meu saber. No entanto, há um pormenor em que concordo com os apologistas do sexo tântrico: a mulher deve permanecer por cima do homem. Concordo plenamente mas não durante o tempo todo.
Há outra coisa para a qual iría ser muito dificil encontrar paciência e falo especificamente acerca do primeiro parágrafo. Chiça...passar vinte minutos, calculando milimetricamente dois centimetros e meio a entrar para logo de seguida sair e fazê-lo descansar (descansar de quê?!?!), sobre o clítoris...?! Consigo encontrar outras coisas onde empregar esse tempo e outro tanto, coisas que sem dúvida nenhuma, darão (e dão mesmo!), muito mais prazer.
Gostos não se discutem.
Eu?
Digamos que há um mundo (muito bom), a descobrir e que se encontra "algures" entre a mais rápida das rapidinhas, e o (pelo menos para mim), aborrecido "mete e tira, pousa e volta a meter" de vinte minutos de duração.
Tantra é " o que conduz ao conhecimento".
Há um aventureiro, sedento de conhecimento acerca do prazer verdadeiro, da entrega entre dois seres humanos dentro de cada um de nós.
A rapidinha ou a não-tão-rápida sabe bem mas de facto tira-se muito mais prazer quando se sabe esperar e sentir a intensidade do momento.
Para isso é preciso tempo.
É verdade. Mas nem tanto ao mar, nem tanto à terra.

segunda-feira, junho 05, 2006

Big Brother de rua

Toda a gente já ouviu falar de sistemas de vigilância por câmara e já se habituou a tal facto em locais públicos como Centros Comerciais, lojas e também já introduzidos em alguns transportes públicos, (p.e. no Metro). Tudo em prol da segurança e bem-estar do cidadão e turista ocasional.

Mas o que não existe por cá é o sistema de vigilância de, e na rua. É o mesmo sistema, levado do interior para o exterior, para a rua.
Este sistema já existe há algum tempo na Inglaterra, tendo como consequência a redução da percentagem de crime nas ruas. Funciona da mesma maneira que num Centro Comercial mas numa escala bem maior; adaptou-se às circunstâncias: uma série de câmaras estrategicamente colocadas em pontos altos, vigiam a circulação de pessoas e veículos na rua, atentas ao mais pequeno indício de distúrbio que então captado na Central de Segurança, põe em acção as autoridades.


Seria viável e bem aceite que o mesmo sistema de vigilância fosse implementado em Portugal, mesmo que em algumas cidades?
Se é para a protecção do cidadão que passei-a calma e serenamente na rua ou que se dirige para o transporte público, porque não?

Cada vez que folheio o jornal, leio acerca de um roubo por esticão ou de uma loja assaltada. Este sistema poderia contribuir para inverter a situação actual.
No sistema inglês, a câmara possui o “zoom” da imagem capaz de captar a cara de um assaltante, seguir os movimentos ao mesmo tempo que as autoridades são postas em acção.

A ideia de George Orwell, de “alguém a vigiar todos os nossos passos”, já está em marcha. Pelo menos para a segurança dos cidadãos, é uma ideia viável.