quarta-feira, janeiro 28, 2009

Perigo em directo.


O roubo de 40 milhões de dólares em barras de ouro e com várias imagens das Torres Gémeas (Twin Towers).

Colocaram um retransmissor de localização e som junto ao maxilar de um ladrãozeco de meia tigela que partilhou a cela com o tipo (um dos) que roubou as barras de ouro. O tipo morreu de ataque cardíaco e o parceiro de roubo, perito em electrónica, anda à procura de pistas nos computadores do governo (NSA; FBI; CIA e afins).
O ladrãozeco não sabe que é vigiado pelos Agentes do Tesouro. Eles esperam que o parceiro no crime morda o isco e encontre a informação deixada de propósito no site da agência. E ele mordeu o isco.

Mais uma imagem das Twin Towers. E agora outra mas de noite. Milhares de luzinhas acesas.
Perigo em directo é o nome do filme com Jamie Foxx, o mesmo do filme Ray (Charles).

“Bateu-me” na cabeça a imagem quando vi as torres, de alguém a olhar pela janela e a ver, em directo o perigo a aproximar-se. Real.


Num momento Somos. No outro, deixamos de O ser.


Estar aqui. Para quê?

Trauma? Não é.


Trauma?

Não é.
Mas não gosto!

Não gosto do escuro. Consigo, agora estar mais tempo no escuro, mesmo que só de passagem. De dia quando passo de uma divisão para a outra; à noite quando chego a casa o quando acordo durante a noite para ir à casa de banho.
Consigo mas não gosto.
Não é simpático.
Não é Amigo.

Sinto algo ou alguém atrás de mim ou a ver-me. Tento lidar com isso.
Mais difícil ou não que outras situações que alguém tenha passado… simplesmente, não gosto! Não gosto de encontrar ninguém no escuro, assim de repente. É algo mais que o susto. Por vezes, acendo algumas luzes em “pontos-chave” em casa. Sinto “impressões” na espinha. Não são arrepios; só “impressões”.

Não gosto.
Desde a infância que por vezes tenho pesadelos. Não gosto (mas eles aparecem).
Num funeral de uma avó minha, um sobrinho (querido), disse que ela não queria que a minha mãe, fosse atrás do caixão; e que não se devia contrariar os mortos. Eu disse que isso não ía acontecer e que a minha mãe ía.
Nunca me senti afectado com situações ou insinuações desta natureza. Mas o mal que fez em vida, continua na morte.
Ela nunca gostou da minha mãe, própria filha. À medida que eu amadurecia e me apercebia das situações, pela minha mãe eu sempre a aturei. Nunca a tratei mal. Nunca. “Cortei-lhe as vazas” todas – choradinhos, não. Nunca lhe dei uma “abébia”.

Por tudo o que fizeste e continuas a fazer, um dia havemos de nos encontrar. Vou-te buscar onde estiveres e vais-te arrepender.
Sobrenatural? Nunca vivi ou conheci. Atribuo-lhe porque só pode ser.
Já nos encontrámos em sonhos. Se nos encontrarmos no escuro, será num mundo que me acompanha desde miúdo. Não gosto mas… veremos.

Aceito a presença, o toque e cumprimento de Amigo. Gente Boa. Verdadeira. Com defeitos. Gente Natural. Tento passar isso a alguém que conheço e que sinto que possa fazer parte do Meu Círculo.
Já encontrei Amigos no escuro.

Aceito.