quarta-feira, julho 28, 2010

Quando eram 2 (...falando de gatos)

Foto: Caos & Revolução a dormir


Foto: Caos & Revolução a conspirar.


2 meses (3 meses no dia 4). O gato, esse já é maior de idade!

foto: Patitas BadBoy


Os bebés são como os gatos. Cheguei a este pensamento enquanto olhava para o Gabriel e o gato Patitas passou.

Pêlos à parte, comem, cagam e mijam e dormem e, no caso do gato, por vezes também bolsam. Há-de haver uma altura em que o Gabriel vai gatinhar; aí só espero que não seja como me contou ontem no trabalho uma senhora que me disse que volta e meia o filho apanhava cotão do chão e punha na boca (tal como os gatos).

O Gabriel já quer prestar atenção às coisas e tenta segurar a cabeça olhando para todo o lado e nem a visão tremida perante a dificuldade em segurar a cabeça o faz parar mas o Patitas ganha na atenção que presta ás coisas e leva-nos ao desespero quando trazemos compras e se mete dentro dos sacos ou se colocamos uma prateleira ou mexemos num móvel, salta logo para cima, como quem diz - "Como será a visão deste ângulo...?"

O Gabriel e o Patitas fazem as necessidades em local próprio mas enquanto um fica-se pela fralda, o outro sai da caixinha com o Síndroma Hensel & Gretel, deixando um trilho de pedrinhas pela casa fora. Neste caso, valha-nos a fralda.

Uma vez por outra é necessário cortar as unhas a ambos e se no caso do gato é importante para não arranhar (mais!), outras coisas que não o peixinho feito de corda que ele pouco utiliza, no bebé Gabe é para não se arranhar a ele próprio ou à mãe ou o pai quando lhe dão de comer e ele se entretém a agarrar a nossa mão, fechando-a, fechando-a, até só restarem as unhas como último recurso.
São pequeninas mas deixam marcas.

O Patitas, se me vê levantar durante a noite ou mesmo durante o dia, começa a miar para me chamar a atenção para algo: a caixinha cheia ou a falta de comida. Se formos a ver, não difere muito do bebé Gabe que chora quando tem fome, cólicas ou a fralda suja. Neste caso o Gabriel marca a diferença porque começa a descobrir os sons que faz (outros que não os peidos!), e desata a palrar durante minutos.
Digamos que se um já mia desde a nascença, o outro começa a descobrir o próprio miar.

Chegam a estar a dormir ao lado um do outro, um na alcofa e o outro na caminha dele, tipo cesta de vime alta e ambos com mantinha para o frio.

A necessidade ou o instinto de procurar a presa, leva o Patitas a correr pela casa às patadas a uma tampinha de plástico e a trazê-la na boca para local seguro, só para voltar a dar-lhe nova real porrada iniciando um ciclo que, de madrugada acaba tão rapidamente quanto eu consiga apanhar a tampinha e escondê-la. Sou um desmancha-prazeres de gato mas o sonito é bom e faz crescer.
O Gabe perde aqui para o gato porque (ainda) não corre pela casa fora à noite atrás de uma tampa e só faz o gesto com o pescoço empurrando a cabeça para a frente, para agarrar com a boquita a pipeta do biberon.

Neste momento, o bebé Gabe acordou (são 22:53), fala consigo próprio e o Patitas anda para trás e para a frente pela casa com uma tampinha de plástico (claro!) que está a vender cara a derrota e se recusa a morrer.
Veremos como as coisas correm e só espero não encontrar o Gabriel lá mais para a frente a pôr uma fralda ao Gato e a fazer as necessidades na caixinha; não gosto desta e de outras imagens que me passam pela cabeça e pelo menos isso a acontecer que não espalhe pedrinhas pela casa e limpe os pés ao sair da caixinha.

P.S.: Bjs para o filhote e Mamita e GMDTuala

foto: Se forem servidos, não têm vergonha nenhuma...!

quarta-feira, julho 14, 2010

2 Meses e 10 dias


São 5.740 Kg e 60,5 cm, "conversas" e sorrisos até mais não (fora as cólicas que persistem).

Os sorrisos surgem enquanto dorme, alguns "quase" estilo gargalhada mas sem o ar nos pulmões que dá aquele resultado sonoro que estamos habituados a ouvir. Quando alguém fala com ele, olha e presentei-a a pessoa com um sorriso, por vezes maroto e tímido (sai ao Pai...!), isto se não preferir sorrir e mandar a cabeça para o lado também em jeito de marotice e timidez (saindo ao Pai, e à Mãe mais pelo efeito de "mandar a cabeça para o lado").
Connosco, basta uma mudança de fralda para haver assunto para uma conversa e começa cada vez mais a pedir atenção; se chegamos ao pé dele durante um choro e começamos a conversar, não demora muito a passar para um sorriso e abanar de braços.

Já verificámos vestígios de gargalhadas que o Gabriel quer dar quando "conversamos" com ele; eu tento imitar os sons que faz e acrescentar outros, alguns involuntários quando ele me faz rir ou soltar uma gargalhada - fica de olhos abertos, admirado pelo "som novo" que ouviu.
É giro!
Quando o cansaço nos surge mais forte quem nos safa são os bonecos que tem no ovo (Tuga, A Tartaruga, o Zangão Abelhão, um espelho pequenino em forma de flor que o distrai com reflexos e um coelho que dá musica quando se puxa um cordel, ao qual não dei nome porque acho que não se deve dar nomes a bonecos que têm cordéis a sair do rabo que apesar de darem música aos bebés poderem ser objecto de "influências estranhas" e a terem nome seria algo começado em "Rab" e acabado em "eta", e outro (Dilo, O Crocodilo, em forma de "C"), que tem na alcofa, daqueles que serve para morder; em algumas situações, basta eu estar sentado no sofá a segurar o boneco pelo dedo bem acima dele, para o Gabriel começar a interagir.

Quanto ao Dilo, vou ter de arranjar maneira de o ter suspenso de algum lado porque senão ainda fico com tendinite no braço (geralmente é o direito) e não sei se durante a Licença de Paternidade é considerada "doença profissional"...!
Tenho de ver isso.

Bem... vou aproveitar enquanto ele dorme para fazer umas coisas.

P.S.: O título desta foto abaixo é - "Cá 'tou eeeeeeeeeuuu...!", mas também podia ser - "Ó p'a mim Lindo, ó...!".