quinta-feira, maio 18, 2006

Anda, bichinha...vem!

...e roubaram uma das vacas da tão badalada "CowParade"!!! Parece mentira!

Houve um taxista que viu e informou as autoridades do rapto (como vinha no jornal), da vaca. Imagino o policia de serviço a atender o telefone (se foi telefonema ou lá mesmo), e ouvir alguém a dizer que estavam a raptar a vaca que estava no Campo Pequeno.
Conseguem imaginar? Raptaram a vaca no Campo Pequeno.
"Desculpe?Onde?O senhor está a sentir-se bem?"

Vendo bem as coisas, o rapto pressupõe que seja contra a vontade. Ora bem...duvido que o animalito tenha protestado com algum "múúú!", que fosse. Portanto, até terá ído de livre e espontânea vontade, para onde é que não sei. Nem tão pouco quem poderá ter feito tal proeza, embora tenha uma leve suspeita...!


Será que não terá sido como forma de protesto contra a reabertura da Praça de Touros do Campo Pequeno? Descabido?...talvez não!
Que melhor simbolismo do que aproveitar a "CowParade", e através da vaca que estava exposta nas imediações do Campo Pequeno, dar mais enfâse ao protesto?

É só uma suspeita...mas o tempo o dirá.

(agora daí a haver um pedido de resgate...caramba!)

segunda-feira, maio 15, 2006

Mas que bela imagem...!







...depois de lêr, fechem os olhos e usem a imaginação!



...passso a citar:

"Obrigada."
"Que peixes colocou aqui?"
"Oh, vários. Mas não sei o nome deles em português."
"E o prato principal também vai ser peixe?"
"É este o prato principal."
"Como assim? Esta é a sopa..."
"A sopa de peixe norueguesa é muito rica. Vai ver que, quando acabar de a comer, se vai sentir enfartado."

Tomás trincou um pedaço de peixe, pareceu-lhe abrótea, temperada pelo liquido branco do caldo.
"Por que razão é branca a sopa?", admirou-se ele. "Não é feita de água?"
"Leva água, mas também leva leite."
"Leite?"
"Sim", assentiu ela. Parou de comer e fitou-o com uma expressão insinuante. "Sabe qual é a minha maior fantasia de cozinha?"
"Hã?"
"Quando um dia for casada e tiver um filho, vou fazer uma sopa de peixe com o leite das minhas mamas."
Tomás quase se engasgou com a sopa.
"Como?"
"Quero fazer uma sopa de peixe com o leite das minhas mamas", repetiu ela, como se disse-se a coisa mais natural do mundo. Colocou a mão no seio esquerdo e espremeu-o de modo tal que o mamilo espreitou pela borda do decote. "Gostava de provar?"

Tomás sentiu uma ercção gigantesca a formar-se-lhe nas calças. Incapaz de proferir uma palavra e com a garganta subitamente seca, fez que sim com a cabeça. Lena tirou todo o seio esquerdo para fora do decote de seda azul; era lácteo como a sopa, com um largo mamilo rosa-claro e a ponta arrebitada e dura como uma chupeta. A sueca ergueu-se e aproximou-se do professor; em pé ao lado dele, encostou-lhe o seio à boca.

Tomás não resistiu.

Abraçou-a pela cintura e começou a chupar-lhe o mamilo saliente; o seio era quente e macio, tão imenso que afundou nele a cara. Encheu as palmas das mãos com os dois seios e apertou-os como se fossem almofadas, numa pulsão de luxúria, queria-os sentir fofos e gostosos. Enquanto ele a mamava, Lena desapertou-lhe o cinto e o botão das calças; correu a braguilha para baixo e tirou-lhe as calças com um movimento rápido. Privando-o dos seus seios, depressa o recompensou de outro modo; ajoelhou-se aos pés da cadeira inclinou-se sobre o seu regaço e encheu a boca. Tomás gemeu e perdeu o pouco do controlo que lhe restava sobre si mesmo.





...fim de citação.

...fim do capítulo V, que nada fazia antever que assim fosse.

E ainda não acabei de ler o livro!



...mas que bela imagem!

É Desconcertante!


Uma final merecia mais empenho e garra por parte das equipas. Marca-se um golo e automáticamente reduz-se a velocidade.

Nem se compara a final de Sábado da Taça de Inglaterra com a final de Domingo da Taça de Portugal! Não há hipótese!

No Sábado (13/05/2006), as duas equipas queriam ( e demonstraram-no), ganhar a Taça de Inglaterra - É SINÓNIMO DE PRESTIGIO!
No Domingo, quem marcar primeiro tem o jogo ganho. Já se sabia - eu sabia! Tem sido sempre assim; a equipa que sofre o golo, não aumenta a velocidade do jogo parecendo contentar-se com a presença na final

Nós por cá!

Tudo bem, há excepções mesmo em Portugal, mas é raro!

A final devia de ser uma Festa.

Corre o risco de se tornar uma mera formalidade. É o que se vê!

sábado, maio 13, 2006

Apologia de Mim para quem quiser (não cobro nada!)

Houve uma vez alguém que disse: "Liga mas é a quem se preocupa contigo e deixa lá quem não vale a pena!".


É verdade! Só faz falta quem está!


*
Eu digo que * é melhor pensar três mil vezes o que se quer dizer, se se quer dizê-lo, como se quer dizê-lo e se vale mesmo a pena dizê-lo (apesar de algumas vezes já sabermos a resposta, ou o que vai acontecer).

Digo NÃO à simpatia falsa ou por piedade. Quero discurso directo sem pretensões, olhares desviados ou encolher de ombros, falsas promessas que não têm o menor ensejo de ser cumpridas.
Se NÃO é NÃO, há que dizê-lo como o Baptista Bastos - "com toda a frontalidade"!

Há que ser directo, sem rodeios.
Não tenho muita paciência para situações em que outras pessoas põem a mão no ombro e dão aquela palmadinha de solidariedade. Não é isso que a outra pessoa precisa! A outra pessoa precisa é que sejamos nós a dizer as coisas que não iria gostar de ouvir ou que ouviria de outros e mais ainda.
Sem pena!
Quase sem dó nem piedade!
Verdades!
Se não formos nós na altura a dizê-lo quem o dirá? E é melhor ouvi-lo primeiro de nós (amigos), do que alguém não tão chegado.

Claro está que alturas há em que apenas a Presença em Silêncio é mais indicada (e aceite!), que a palmadinha no ombro. Solidariedade, sim mas a apropriada. Falar Quando e Se quiser.
Nada disto implica isolamento! A Presença em Silêncio é melhor - três mil vezes que estar sozinho. Aqui, o que se torna dificil é obrigarmo-nos a deixar o isolamento sozinho e estar com alguém; e também é, deixar de nos preocupar com o facto de não sermos "boa companhia".

Parvoice à décima potência!

Se estivermos com alguém, concerteza de que não será o tipo da esquina e sim alguém muito mais chegado. Esse alguém apenas tem de Estar no local certo, à hora certa. Estar! Falar do assunto tabú se interpelado nesse sentido, senão falará de outra coisa totalmente diferente. Falar nem que seja durante dez minutos seguidinhos - monólogo!

Estar! Mesmo que calado.

E se de repente "o mudo" falar?
Ouve-se e cala-se! Se perguntar, responde-se mas...(ver asterisco no principio do artigo*)...pensa-se primeiro!

É preciso saber estar. Também é preciso aproveitar as oportunidades. Se alguém pergunta se se quer sair um pouco, não dizer logo que não. Respirar fundo e obrigarmo-nos a ir; sim, digo Obrigarmo-nos porque depois ao não se decidir sair, vai-se ouvir uma vozinha interior: "... e está um dia tão lindo lá fora!"... ou então: "já não posso ver estas paredes à minha frente!".

Perde-se muito ao não sair de casa. Pelo menos, sair sozinho e ver outras pessoas - é menos mau, mas está-se sozinho na mesma!

O indicado é a Presença em Silêncio.
Nesse momento é que se tem a noção do quão importante é ter alguém ao nosso lado (mesmo calado), é que se tem a noção de que a palavra AMIGO existe e é real, palpável. Não é apenas um bafo de ar saído dos pulmões.


Faz um esforço!

quarta-feira, maio 03, 2006