quarta-feira, outubro 07, 2009

A campanha eleitoral (ainda) assusta!


Madrugada de 07 de Outubro de 2009 - 03:20
Assustou, pelo menos, a mim.

Até o Paulo Portas me aparece em sonhos! Dois, precisamente.

O primeiro "foi-me" arrancado da mente às 02:30 da manhã. O vento soprava lá fora, o céu nublado, chuva fraca e boletim meteorológico aparte, o Paulo Portas fez-me gritar duas vezes - Não! Foram dois, "Não! Não!", convincentes vindos dos pulmões.
Não sei se teria algo a ver com a história dos submarinos comprados quando ele era Ministro da Defesa; poderia ser a projecção do sonho ou vontade de muitos portugueses em relacção a ele - "Não! Não!". Mistério.

Sei que eu estava presente numa roda de cinco pessoas, numa atitude que nunca tive (mas que pelos vistos tenho em sonhos), de coscuvelhice à 10ª potência, mesmo ao estilo lapa na rocha. Cheguei, juntei-me ao grupo e fiquei como se não houvesse mais nenhum espaço para estar, ao pé de uma tipa alta, esguia, bem vestida, do grupo. ouvia a conversa, a voz bem acentuada e eleitoralista do Paulo Portas mas do teor, nem um grãozinho de pó; só o "blá, blá, blá" de quem muito fala, pouco diz e quando lá está, torna-se vegetal: planta-se e ocupa espaço.
Ainda me lembro de uma coisa que perguntei à tipa alta e esguia acerca de um tubo de papelão onde se guardam posteres e documentos grandes que estava encostado à parede e que ele tinha dito ao grupo que era para levar para a Sede, se ela queria que eu levasse.
(afinal, da conversa dele sempre ficou alguma coisa!).

Mas isto faz parte da ligação ao segundo sonho / pesadelo porque uma hora depois voltei a gritar - "Não! Não!".
Até nos sonhos existem aquelas ligações perigosas que vemos nos filmes.
É realmente estúpido com tanta coisa boa, realmente boa com que sonhar, surgir o Paulo Portas com (2) conversa(s) da treta. Antes fosse o Antonio Feio e o João Pedro Gomes que se calhar ao gritar, seria:
- "Dasss...Olha lá!"

Desta segunda conversa, lembro-me de quando estava afastar do grupo, de ouvir o Paulo Portas a dizer para o outro tipo que "se calhar era melhor devolvê-los também. Mandá-los de volta para a Alemanha", ao que teve resposta afirmativa do outro - Sim, fazemos isso.
(Era melhor concordar, não contrariar senão ainda lhe aparecia em sonhos. É estúpido mas podia acontecer!)

À medida a que me afastava, verifiquei que eles estavam à porta de um restaurante e quando virei costas e segui o meu caminho, estava perdido, desorientado. Perdido, no que afinal era um dos muitos bairros problemáticos.
Faz sentido: campanha eleitoral, bairro problemático e só não estou a ver onde encaixar um restaurante naquela zona mas sonho é sonho, nem tão pouco ver um grupo do Portas lá a almoçar.
Andei perdido.
Fugia de aglomerações de jovens de rua e procurava prédios de aspecto novo e fiquei contente por uns segundos quando reparei na policia ao fundo duma rua. Alegria de castelo de cartas porque eles estavam com umas bicicletas que colocavam numas carrinhas para depois irem embora. Que se lixe o sentido da história!
Novamente a visão do Paulo Portas, trouxe-me brutalmente à realidade, acordando com os últimos "Não! Não!".

Acordei. Acordei também a minha mulher. Acordei os dois gatos, alguns milhões de ácaros e se calhar (só) os vizinhos do lado que estão sempre a tocar à minha campaínha quando querem ir para casa. Eles e as suas visitas. Bem feito!
Há sonhos do camandro.
- Dasss...Olha lá!

Trilhos de montanha para nudistas


Correio da Manhã 29-09-09

Cada um tem a sua "panca", isso todos sabemos e do mal o menos...não, não é em Portugal mas se fosse não deixava de ser igualmente engraçado.

A ideia de um alemão não agrada a muita gente que não se sente à vontade de ver passar ou cruzar-se com malta nua de mochila às costas durante um calmo e agradável passeio na montanha.
Até ao momento, apenas os membros do grupo Cultura do Corpo Livre apoiam a ideia mas tenho cá para mim que depois de ponderarem bem as coisas, serão capazes de vestir qualquer coisita, não vá o frio fazer algo cair ou um animalzito mais afoito... hmm... trincar.

A ideia é andar nú em 18 quilómetros de trilho, tendo como apêndices adiccionais, uma mochila e bastões de apoio à caminhada.
Os animais apesar de selvagens, estarão mais ou menos habituados à presença humana... vestida. Agora, uns tipos nús...
...bem, será mais fácil chegar à carninha e aos ossos, isto se a primeira coisa a ser trincada não for mole.
"À mão de semear."
P.S.: Sempre se pode voltar a utilizar o Cinto de Castidade e adaptando um bikini do mesmo material para as senhoras chamando-lhe Kit de Preservação do Abono de Familia (e afins).