O Vôo dos Mortos-Vivos é (considero) uma adaptação da Noite dos Mortos-Vivos, só que passa-se a bordo de um avião, um Boeing 747.
Mais uma demonstração de falta de imaginação dos argumentistas ou “dos tormentos” que os actores “têm de passar” para ganhar mais alguns “trocos”? É difícil.
Ou talvez, não.
Uma equipa de cientistas tirou ADN de um mosquito do Vietname, criando um vírus capaz de regenerar tecidos orgânicos. Podia-se pensar que até era uma coisa boa… mas não. Um cientista mais insano que outra coisa, pensou (e melhor o fez) que seria bom experimentar regenerar não só o tecido ou membro mas sim, o corpo inteiro. O assunto chegou ao Ministério da Defesa que quis logo transportar a ideia para o cenário de guerra – e que tal se os nossos soldados depois de mortos, ressuscitassem e continuassem a combater? Mordiam o inimigo e por conseguinte o inimigo mordia os amigos e acabava a guerra! - Dentadas a torto e a direito e toda a gente infectada.
Senão a primeira pedrada à janela do quarto do argumentista, talvez um de muitas. Então ninguém pensou que se o vírus fosse espalhado [e note-se que para ele ser espalhado, implicaria que alguém mordesse alguém. Ou seja, alguém já infectado (e preso por correntes, não fosse morder quem não devesse!), seria largado de pára-quedas no meio de inimigos], e depois de tudo e todos sujeitos à respectiva dentada, o cenário de guerra daria lugar a uma nação de Mortos-Vivos?
Assim, a guerra nunca acabaria. Haveria sempre alguém para matar. Pensando bem, isso já acontece agora! E ainda bem que os mortos não ressuscitam, pelo menos para se tornarem em Mortos-Vivos, se bem que um morto ressuscitando, transformar-se-ia num Morto-Vivo!
Pormenores. Mas o que quero salientar é que seria (mais) uma mina de ouro para o comércio de armamento ou da construção civil.
Qual é a diferença? Nenhuma. Os países tivessem recursos para construir “uma Muralha da China”com um fosso de ácido sulfúrico (não estou a ver nenhum Morto-Vivo a saltar lá para dentro de tirar o ralo para esfaziar o fosso - experimenta, mal cheiroso! - e não podia ser água porque ao tentar passar os Mortos-Vivos iam afogar-se, ressuscitar e boiar até á outra margem. Parece complicado mas é psicológico!). Bastaria um muro alto o suficiente, não fossem os Mortos-Vivos fazerem “dalim-dalão” e balouçarem uns e outros para voarem por cima da muralha e depois… dentada de manhã à noite. Poderiam depois vender a tecnologia a outros países. Os que não tivessem esses recursos, países pobres em dinheiro mas ricos em diamantes (p.e.), compravam armas.
Mas continuando; o avião atravessa uma tempestade, trovões e relâmpagos por todo o lado, a carga desprende-se e a caixa que continha o corpo da mulher de um dos cientistas que não se sabe como morreu, abre-se, a tipa sai e o tipo que estava no porão do avião, sentado numa cadeira, vestido com um fato pressurizado, mata-a. Aqui começa a acção. A viva morre e ressuscita, morde o outro e vão á procura de mais “comidinha”. Não escapa sequer a primeira classe; velhos, novos, uma freira que fica só com o tronco e um asiático que foi mordido quando estava preso á cadeira com o cinto e assim ficou.
À parte de umas piadas que até tinham piada, principalmente no meio de situações complicadas, salvou-se isso e a banda sonora (e não falo dos sons esquisitos e agudos que malta morta viva lançava).
Foi… “uma não sei quê”, ver actores conhecidos a fazerem um filme daqueles. Dois deles participaram na Múmia (Erick Avari e Kevin J. O’Connor).
O avião é seguido por um caça americano enviado pelo Ministério da Defesa com o intuito de pulverizar o que quer estivesse lá dentro. Ninguém poderia escapar.
Mais uma vez, a burrice vem ao cimo. Um míssil não ia chegar. Quem morresse, se não estivesse já morto… vivo, não morreria. E mesmo que chegados ao solo (à velocidade terminal mas o que é que isso importa), seria mordido pelos infectados e… prontos! Vivinho da…perdão, mortinho-vivo da Silva. Toca a morder!
No avião, os vivos tentavam fugir dos Mortos-Vivos e o asiático preso à cadeira (coitado!), tentava agarrar alguém para poder morder. Só guinchava.
Mais uma demonstração de falta de imaginação dos argumentistas ou “dos tormentos” que os actores “têm de passar” para ganhar mais alguns “trocos”? É difícil.
Ou talvez, não.
Uma equipa de cientistas tirou ADN de um mosquito do Vietname, criando um vírus capaz de regenerar tecidos orgânicos. Podia-se pensar que até era uma coisa boa… mas não. Um cientista mais insano que outra coisa, pensou (e melhor o fez) que seria bom experimentar regenerar não só o tecido ou membro mas sim, o corpo inteiro. O assunto chegou ao Ministério da Defesa que quis logo transportar a ideia para o cenário de guerra – e que tal se os nossos soldados depois de mortos, ressuscitassem e continuassem a combater? Mordiam o inimigo e por conseguinte o inimigo mordia os amigos e acabava a guerra! - Dentadas a torto e a direito e toda a gente infectada.
Senão a primeira pedrada à janela do quarto do argumentista, talvez um de muitas. Então ninguém pensou que se o vírus fosse espalhado [e note-se que para ele ser espalhado, implicaria que alguém mordesse alguém. Ou seja, alguém já infectado (e preso por correntes, não fosse morder quem não devesse!), seria largado de pára-quedas no meio de inimigos], e depois de tudo e todos sujeitos à respectiva dentada, o cenário de guerra daria lugar a uma nação de Mortos-Vivos?
Assim, a guerra nunca acabaria. Haveria sempre alguém para matar. Pensando bem, isso já acontece agora! E ainda bem que os mortos não ressuscitam, pelo menos para se tornarem em Mortos-Vivos, se bem que um morto ressuscitando, transformar-se-ia num Morto-Vivo!
Pormenores. Mas o que quero salientar é que seria (mais) uma mina de ouro para o comércio de armamento ou da construção civil.
Qual é a diferença? Nenhuma. Os países tivessem recursos para construir “uma Muralha da China”com um fosso de ácido sulfúrico (não estou a ver nenhum Morto-Vivo a saltar lá para dentro de tirar o ralo para esfaziar o fosso - experimenta, mal cheiroso! - e não podia ser água porque ao tentar passar os Mortos-Vivos iam afogar-se, ressuscitar e boiar até á outra margem. Parece complicado mas é psicológico!). Bastaria um muro alto o suficiente, não fossem os Mortos-Vivos fazerem “dalim-dalão” e balouçarem uns e outros para voarem por cima da muralha e depois… dentada de manhã à noite. Poderiam depois vender a tecnologia a outros países. Os que não tivessem esses recursos, países pobres em dinheiro mas ricos em diamantes (p.e.), compravam armas.
Mas continuando; o avião atravessa uma tempestade, trovões e relâmpagos por todo o lado, a carga desprende-se e a caixa que continha o corpo da mulher de um dos cientistas que não se sabe como morreu, abre-se, a tipa sai e o tipo que estava no porão do avião, sentado numa cadeira, vestido com um fato pressurizado, mata-a. Aqui começa a acção. A viva morre e ressuscita, morde o outro e vão á procura de mais “comidinha”. Não escapa sequer a primeira classe; velhos, novos, uma freira que fica só com o tronco e um asiático que foi mordido quando estava preso á cadeira com o cinto e assim ficou.
À parte de umas piadas que até tinham piada, principalmente no meio de situações complicadas, salvou-se isso e a banda sonora (e não falo dos sons esquisitos e agudos que malta morta viva lançava).
Foi… “uma não sei quê”, ver actores conhecidos a fazerem um filme daqueles. Dois deles participaram na Múmia (Erick Avari e Kevin J. O’Connor).
O avião é seguido por um caça americano enviado pelo Ministério da Defesa com o intuito de pulverizar o que quer estivesse lá dentro. Ninguém poderia escapar.
Mais uma vez, a burrice vem ao cimo. Um míssil não ia chegar. Quem morresse, se não estivesse já morto… vivo, não morreria. E mesmo que chegados ao solo (à velocidade terminal mas o que é que isso importa), seria mordido pelos infectados e… prontos! Vivinho da…perdão, mortinho-vivo da Silva. Toca a morder!
No avião, os vivos tentavam fugir dos Mortos-Vivos e o asiático preso à cadeira (coitado!), tentava agarrar alguém para poder morder. Só guinchava.
Querer morder e não poder é complicado. Deve ser.
Apesar de quatro civis “não” Mortos-Vivos no cockpit, um míssil é disparado e o avião atingido de lado. Uns quantos Mortos-Vivos são projectados e eu pensei: “vai ser giro. No sitio onde eles caiam nada vivo escapa, nem cão nem gato ou escaravelho!”.
Os pilotos do caça observam corpos a passarem por eles até serem atingidos em cheio na tola pelo asiático ainda preso à sua cadeira. Os Mortos-Vivos são lixados. O que terá o asiático pensado na altura? – Bem… não mordi ninguém mas pelo menos este leva já uma cabeçada… – e pimba!
Os civis a bordo conseguem fazer aterrar o avião que bateu no cimo de um monte com um motor a arder (foi atingido por um ou dois Mortos-Vivos dos quais, até à data ainda não deram sinal de… vida (?!?!)); e o mais difícil, atenção… SEM QUE SE INCENDEIE. NÃO EXPLODIU. SÓ FICOU O MOTOR A LARGAR PEQUENAS LABAREDAS.
Valha-nos Jesus Cristo e Maria Madalena!
Estupefacção! Fiquei siderado! Puramente siderado! E triste; uma explosão era o mínimo que se pedia.
A cena final ainda causa nós no estômago: quatro silhuetas afastam-se no horizonte e uma diz para outra – Não sei se seria capaz de andar com um policia outra vez. A única coisa que ele fazia era efectuar-me revistas minuciosas.
- E não gostavas?
- Adorava! (risinhos)
Caminhavam os quatro no meio do nada. Do céu caíram (sem se magoarem, claro!), mais uns Mortos-Vivos. Viram os outros e…
…o filme acabou.
Não sei se aguento a Parte 2 do filme! Também não sei se faria sentido haver uma Parte 2 porque se calhar ia ser igual à Noite dos Mortos-Vivos que se passou em terra. Talvez este foi a Parte 1 e o outro a Parte 2.
- Qual?
- O quê?
- O primeiro?
- Esse foi o segundo mas deu primeiro.
- Hein?
- Foi como o Desaparecido em Combate 2. Esse foi o primeiro.
- Já não percebo nada!
… e pergunto eu: interessa mesmo saber?
Os civis a bordo conseguem fazer aterrar o avião que bateu no cimo de um monte com um motor a arder (foi atingido por um ou dois Mortos-Vivos dos quais, até à data ainda não deram sinal de… vida (?!?!)); e o mais difícil, atenção… SEM QUE SE INCENDEIE. NÃO EXPLODIU. SÓ FICOU O MOTOR A LARGAR PEQUENAS LABAREDAS.
Valha-nos Jesus Cristo e Maria Madalena!
Estupefacção! Fiquei siderado! Puramente siderado! E triste; uma explosão era o mínimo que se pedia.
A cena final ainda causa nós no estômago: quatro silhuetas afastam-se no horizonte e uma diz para outra – Não sei se seria capaz de andar com um policia outra vez. A única coisa que ele fazia era efectuar-me revistas minuciosas.
- E não gostavas?
- Adorava! (risinhos)
Caminhavam os quatro no meio do nada. Do céu caíram (sem se magoarem, claro!), mais uns Mortos-Vivos. Viram os outros e…
…o filme acabou.
Não sei se aguento a Parte 2 do filme! Também não sei se faria sentido haver uma Parte 2 porque se calhar ia ser igual à Noite dos Mortos-Vivos que se passou em terra. Talvez este foi a Parte 1 e o outro a Parte 2.
- Qual?
- O quê?
- O primeiro?
- Esse foi o segundo mas deu primeiro.
- Hein?
- Foi como o Desaparecido em Combate 2. Esse foi o primeiro.
- Já não percebo nada!
… e pergunto eu: interessa mesmo saber?
Recomendo o filme para quem quiser ver actores conhecidos (depende dos filmes que já tenham visto!), num filme de Zombies – O Vôo dos Mortos-Vivos. (A “falta de imaginação” que deu dinheiro). Quase como o Zé Cabra.
- Quem?! E esse era dos vivos?
- Quem?! E esse era dos vivos?