sábado, abril 29, 2006

“Dar a volta à coisa!”




Na Revista CERTA vem um artigo interessante: À mesa Verdades e Mentiras. Pode também dar azo a outras interpretações; trata-se de “Dar a volta à coisa!”

O que comemos (e o que damos a comer!), e a forma como o fazemos (sem duvida), é uma questão que está longe de reunir consenso (não percebo porquê…cada um sabe de si). Bem, vamos por partes:

a) A carne vermelha é dispensável. FALSO. É muito importante que faça parte da dieta alimentar, de preferência por inteiro, aos empurrões suaves ou com força (si cariño, damo-lo mas fuerte, si!). Faz perder muitas calorias e transpirar até mais não, humidades fora (e dentro).

b) É mais saudável o pão branco. Verdadeiro. (dizem eles!), porque eu não sou esquisito, mas cada um sabe de si. Branca, preta, mulata, com penas na cabeça e vestida com pele de leopardo morto à estalada…venha quem vier por bem (oooh, e se for boa que venha, oooh que venha), que tenha fibra para contribuir para uma maior saciedade e melhor funcionamento dos intestinos (?!?!?! Para quem gosta, apenas!).

c) Banana. Sim ou não? Claro que sim! Não há visão mais bela que uma boa banana no seu esplendor de firmeza e riqueza em potássio e vitaminas C e B6, rapidamente convertidas pelo organismo em energia. E ENERGIA É O QUE A MALTA PRECISA! Existe o mito de que não deve de ser comida (e dada a comer) à noite (disparate!); a saciedade que proporciona é deveras gratificante.

d) O chá possui bons antioxidantes. E as ervilhas são boas para a tosse! Pois por mais verdadeiro que seja, prefiro oferecer à minha companheira algo com mais “power” – uma ginjinha para aquecer, um whisky para acalmar, uma cervejita para preparar o terreno, não quero saber dos flavonóides do chá nem nada disso. Não quero os radicais livres neutralizados, ainda para mais porque os vai-e-vem contínuos também ajudam na prevenção das doenças cardiovasculares, dilatando as veias. Toma!

e) Espinafres são a maior fonte de ferro. Falso. Claro que é falso! NABO é o que a gente tem e dá de boa vontade, é duro como o aço e verga mas não quebra!

f) Os suplementos não substituem a fruta e os legumes. É verdade mas ajudam a “dar o litro” na hora da “fruta” ir ao “legume”! Eheheheheh…

g) A toranja ajuda a queimar gorduras e a perder peso. Falso, mas quem é que quer saber disso para alguma coisa, pá?

h) Comer depois das 20 horas engorda. (!!???!!???) …é preciso dizer que é falso? Logo à noite… pois! Se não resistir a comer (ou dar de comer), antes do jantar, não faz mal. Faça-o antes e/ou depois, de manhã à noite de seguida ou com pausas, dê-lhe é com gana.

i) A gelatina é boa para a dieta. Verdadeiro, claro! Se não estivermos com um esqueleto, há sempre alguma porção de carne que se move, treme, agita que chama pelo nosso toque, carícia, beijo molhado, carícia (estou a repetir-me mas o que é que isso importa???).

j) A melancia é indigesta. Falso. As fibras da polpa aumentam os movimentos intestinais, dando a sensação de que a digestão é complicada. (?!?!?!?!) …mais uma vez, para quem gosta…porquê protestar?


É sempre necessário não esquecer que acima de tudo, as novas gerações de Portugal, nascem do tomatal.

quinta-feira, abril 20, 2006

Sonhos (Império dos Sentados)



Sonhos, quem não os tem
Como ondas no infinito / vai e vem
Sonhos, quem não os tem
Perdidos na voragem / que o mundo tem

Quero sentir, o soprar do vento
Libertar os medos / soltar o tormento

Só mais uma vez
Voltar a sonhar com o amor, talvez
Só por esta vez
Voltar a sonhar / mudar o que vês

Perder os sonhos, é perder a própria vida
Sem sentido para continuar

Não páres de pensar que vale a pena
Que podes mudar nesta peça a última cena

És preso por duros fios
Que te cortam o pensamento
Mas os sonhos voam mais alto
Para além deste momento

Não quero mer mais jornais
Nem as grilhetas da televisão
Quero explodir / mudar o mundo
Sonhar que tudo vai ficar bem




...(quero voltar a sentir felicidade)

segunda-feira, abril 17, 2006

A terapia do tintol




Li um artigo perigoso na revista Sábado! O titulo até é um tanto ou quanto sugestivo: “O vinho como terapia”.

Prevejo grande afluência ao Complexo Termal das Caldas de Monchique, de enólogos e entusiastas frenéticos “da pinga”. É provável que tenham de aumentar os lugares de estacionamento!

Contudo, a ideia que impera é o tratamento de pele afim de retardar o envelhecimento, por meio de máscaras e banhos (!?). Tal processo já era utilizado na Antiguidade.

Recomendo a procura, por intermédio de câmaras e equipamento informático, qual CSI, de traços indicativos faciais e andantes, seleccionando a entrada – linha recta no chão; tocar com a ponta dos dedos na ponta do nariz, de olhos fechados e fazer o “quatro”, e não é com os dedos da mão!

Apesar do preço para duas noites em quarto duplo, de 175.75€, recomendo a selecção à entrada.
A ideia é um deleite para os olhos: passar duas noites, com ou sem máscara na cara, mergulhado num jacuzzi, tendo como um dos ingredientes da “sopa”, o sumo da uva, é de valor! É de valor e é caso para ir lá para dentro de copo vazio!

Quais oligoementos e minerais da água das termas, quais quê! Venham os polifenóis da uva, melhor…venha a uva toda e deixem a água, porque para quem quer saúde de ferro, concerteza que não é água que vai beber!!!

Dizem os entendidos que o tratamento de beleza aponta como resultado anular o Stress, ganhando a pele vitalidade e luminosidade.
Concorrente do comprimidozito azul? A ver vamos!
Mas tem um ponto a mais: confere luminosidade – no escuro deve ser de gritos! E mais: só a ideia de apesar de uma pessoa não conseguir manter-se em pé, mas consegui-lo manter de pé, dá novo alento à frase “fazê-lo de manhã à noite”! Até a dormir! Siga!

Vai um brinde?

Miuzela Arriba - Já fumega!





Fim-de-semana prolongado e como muitos resolvi sair da confusão à procura do sossego ou apenas de algo diferente do rebuliço diário e rotineiro das cidades, e também para (tentar) apagar da memória imagens de um passado recente, daqueles que por menos que se queira, surgem reflectidas nos mais pequenos pormenores.
Rumei ao interior perto da fronteira com Fuentes de Oñoro, já sabendo o que ía encontrar: uma casa por terminar, a simpatia das pessoas, o impensável em Lisboa do simples “bom dia” e “boa tarde” às gentes da aldeia, alguns conhecidos outros nem por isso, o ar puro, os primos e amigos que não encontrava a algum tempo, o homem do pão que desce as ruas a apitar anunciando a sua presença. O Largo está diferente – já não é Largo mas continua largo. Modernices!
Não há jornais mas não é nada que dez minutos de carro até às bombas de gasolina na A25, não curem; mais dez minutos “e hablamos así”. Bares não há; há é cafés, uns que fecham mais tarde que os outros. O café nas bombas à entrada da estrada para a aldeia é o ponto de encontro do costume: restaurante com duas televisões e SporTv, o que dá muito jeito em dia de futebol.

Na noite anterior a estas linhas, fui com o meu primo a um café na aldeia vizinha, a quatro minutos de carro. Longe!!! Conversa puxa conversa, passado e presente misturados, umas “minis” no balcão, amigos e desconhecidos que chegam, um cigarro e depois de uns golos de “mini” mais um cigarro. Sábado, 22:30 – não muito tarde, chove lá fora, seis pessoas no café, sete a contar com a proprietária.

Rodada após rodada, cruzam-se conversas com mais um cigarro à mistura.

Um maço nem por isso cheio nem por isso vazio ao lado do cinzeiro é erguido por um conhecido do meu parente junto com o isqueiro. Seguido de um sorriso rasgado, solta um comentário: “ e o maço agora a arder?!” Cruzei olhar chamando a atenção; olhares fixos no “malabarismo”, ninguém respira nem bebe (porra!). Fracasso (ainda bem, vai já um golo!).

A conversa continua, por vezes cruzada, embebida por mais uma rodada de “minis”. Ainda não satisfeito, tenta novo número de trapézio mas agora com sucesso: o fumo ergue-se ondulante vindo do interior do maço; um sopro esforçado elimina o pouco lume criado e um pouquito de cerveja extingue de vez a brasa, mistura de plástico, papel e prata.
O resultado foi o tema principal da noite.

Os cigarros em contacto com a cerveja ficaram inutilizados e após verificação, sem sabor natural do tabaco. Ninguém achou jeito à coisa, menos o trapezista – não fuma, mas gosta do arame! Paga maço, não paga maço, novo maço na mesa e dela não sai. “Eu não fumo, porque é que tenho de comprar uma maço?”; “ e porque é que tenho de levar com o fumo dos outros?”

Confusão saudável instalada e prova de que as mais recentes noticias acerca da nova lei do fumo também chegaram a este recanto (lindo) de Portugal.

O que fez não está certo. A “futura” lei vem à baila. Faz sentido em locais com espaços grandes onde podem coabitar fumantes e não fumantes, mas não pode fazer sentido nos cafés de aldeia. A indignação da dona do café faz-se notar: “Se não puder ter clientes que fumem aqui dentro então tenho de fechar o café! Quem fuma, bebe, ou querem ver que tem de ir beber lá para fora!?”
Quando está frio a valer uma das coisas que ajuda a aquecer é o tabaco. Não digo que esteja correcto.

Eu cá preferia a excelente aguardente e ginja da aldeia, para não falar do vinho – para além de matar os micróbios mais resistentes, ainda era capaz de arrancar umas boas gargalhadas tal o rol de parvoíces que sairiam pela boca! Tudo na proporção certa. Se beber, leve consigo um cartão com a indicação em desenho de sua casa. Se ao acordar tiver mais espaço em casa do que quando a deixou…beba mais para esquecer, mas não conduza. Por esta altura, também só deve restar o espaço que a viatura ocupava! Beba mais!

Mas o fumo era a questão. O maço novo, esse já se encontrava no bolso do meu primo. A dona do café, afirmava que com a chuva que caía lá fora, teriam os clientes de ir para a rua? O meu primo vira-se para o seu conhecido “homem do arame”, e pergunta-lhe: “porque é que você entra, pede o que quer e não vai beber lá para fora? Ainda para mais, homem, o fumo nos pulmões mata todos os micróbios que lá estiverem!”

A conversa até faria rir as pedras de granito da região!

E depois era a percentagem; o não fumador trapezista viu na televisão de que os fumadores eram mais que os não fumadores, cerca de 80%. Os fumadores teimavam o contrário. Confusão saudável intoxicada! Porque uns não tinham de suportar os outros, e o espaço é pouco nos cafés das aldeias e era a ruína do negócio. Eu ria. Fiquei a pensar se a percentagem seria a nível nacional ou por aldeia! Fuma-se muito por lá, fuma! Juntando lenha à fogueira, lembrei casos também de televisão, de velhotes de oitenta e noventa e picos anos que fumaram a vida inteira e continuavam rijos e vivinhos da silva.

Suportar. A propósito, um desconhecido, também de fim-de-semana, lembrou um episódio passado com um colaborador seu num restaurante.

Depois de pedir desculpa pela intromissão, passou a interveniente lembrando que no restaurante também estavam duas senhoras que conversavam a plenos pulmões como se estivesse cada uma num canto. Toda a gente já tinha reparado na sua presença. Ao chegar o fim da refeição, o senhor e o colega, puxam cada um de um cigarro. Uma das senhoras ao verificar a situação, vira-se e pede para não fumarem porque as iriam incomodar. Os dois senhores calmamente, olhando um para o outro, pousam os cigarros por acender no cinzeiro, tendo o primeiro e o presente no café, dirigido à senhora, dizendo: “concerteza, minha senhora mas com uma condição – desde que chegámos que as senhoras estiveram este tempo todo a falar como se estivessem sozinhas, incomodando toda a gente. Dai que se as senhoras se calarem, nós não fumamos”.
Espanto e riso tomaram conta do café, gargalhadas a plenos pulmões intoxicados pelo fumo.

A conversa continuou. O autor trapezista do malabarismo com o maço de tabaco continuou a dizer que não pagava o maço. A dona do café adiantou ao meu primo que o outro ía acabar por pagá-lo e não dar conta disso! Mais risos.

E o tabaco tomou conta da aldeia. Até quando?


P.S: neste recanto perto da fronteira, há uma ligação entre duas margens do Rio Côa, que em tempo de Invasão Francesa teve um papel determinante no seu avanço, depois de conquistada. Durante muito tempo e alguns quilómetros, era o único ponto de passagem entre margens – a Ponte de Sequeiros.

Afinal os "Eco-pontos" não são novidade nenhuma!


O mais comum e viajado dos mortais, já terá concerteza verificado que Portugal está repleto de eco-pontos. A melhor e mais interessante maneira de observar e experimentar tal fenómeno, é com uma viagem pelos recantos do nosso jardim à beira-mar plantado, a dois. Sim…a dois e num veículo todo-o-terreno.

Vaguear por estradas de terra batida ao longo de campos e vales verdejantes, com uma boa companhia ao lado. Chegar a um vale, ter um rio onde esfriar as veias e corpo quente. Sair do veículo e respirar o ar puro. Tirar a roupa, abraçar a companheira e juntos entrar na água fresca, arrefecendo os corpos suados da viagem. Encher os pulmões, observar as gotas de água a escorrer pescoço abaixo da companheira, rumo ao estreito superior, e aquele pingo fabuloso que se equilibra tremelicando na ponta do nariz. Não resistir! Avançar, abraçar e beijar os lábios de água doce, beijar o pescoço, morder o lóbulo da orelha soltando ela um grito profundo que ecoa pelo vale…
- Ouviste? – Pergunta ela nos seus braços, olhando o verde.
- Sim – responde – é o eco – torna a beijá-la com mais força e diz: Está no ponto!

domingo, abril 09, 2006

Saber Perdoar é...

...Ao aproximar-se do balcão da recepção de um hotel, um homem, ao virar-se, esbarra o cotovelo no seio de uma linda mulher. Meio sem graça, meio envergonhado, ele diz:"Mil desculpas. Se o seu coração for macio como o seu seio, tenho a certezade que me perdoará."A mulher responde: "E se o seu pirilau for duro como o seu cotovelo, meu apartamento é o 1212."


Assim, sim, é saber perdoar!!!

sexta-feira, abril 07, 2006

Vai uma cervejinha?

Apartir de agora é assim. Toma!



...estás a olhar para onde, ó Pastel?

Gggrrrrrrrrr! Este mundo é cruel! Separaram-me da minha mãe, dos meus irmãos e irmãs, não sei quem é o meu pai e está um frio do caraças cá fora!
Gggrrrrrrrrr! Ainda me agarrei ao cordão umbilical mas o estúpido do meu irmão empurrou-me para fora. Palerma...! Se o apanho...mordo-lhe os ossinhos todos, ai mordo, mordo!

Não se pode abanar a cauda que as pessoas pensam logo que queremos algo. E não é mentira de todo! Chiça...com o frio que está, quero é quentinho e comida. Mas nada que dão ao gato do réz do chão direito. O tipo não deve de gostar nada daquilo - depois de comer, é cá uma sinfonia de tripa, isto quando não entram por debaixo da nossa porta de pantufas. Que pivete, caramba!

Hoje levaram-me pela primeira vez ao veterinário. A principio nem correu mal; muitos cães como eu e alguma gataria. Quando entrei, gostou tanto de mim que me deu logo uma coisa para comer - era doce...tive sorte! Mas acho que ele gostou mais de mim do que eu dele! E não foi pouco, não! Logo de seguida a umas festas no lombo, ZÁS!... meteu-me um termómetro no cú!
Arrrrepiei-me todo, porra!

'Tás a rir? Da próxima vais tu a vêr se gostas, ó Pastel!!!

...hum...




Lá está este tipo outra vez de câmara apontada para mim!
Agora é com uma casca da limão na cabeça. Ainda à pouco estive a lamber o meu pêlo para o encontro de logo com a Bruna, a Siamesa do 4º esquerdo.
Até parece que este tipo não tem mais nada para fazer...! No outro dia foi um barrete a imitar um sapo. Urrrgghhhhhh!!! A dada altura só sentia vontade de saltar! Saltar do sofá e arranhar-lhe as calças todas até aos cueiros! Aaaiiiii, como ía saber bem!

...hum...tenho fome! Até quando tenho de ficar aqui? Está quase na hora dos miudos sairem da escola - tenho de ir para a janela. Gosto do movimento da rua, e de vê-lo pela janela...ehehehehehe...é mais quentinho aqui dentro.
...hum...por falar em quentinho...aquelas rodelitas crocantes estão a dar-me volta à tripa!

(som mono) BLLLLLRRRRRPPPPP ! PFFFFFFFFFFF!

...olha..saíu e ele já deu conta. Está a torcer o nariz e a olhar para todo o lado; daqui a pouco olha para...já está! Sim, fui eu e não deu para conter. Estou aqui sentado com uma casca de limão na cabeça e com o estômago às voltas por causa daquela treta de crocantes que compras. Havias de comê-los tu! E com colher de sopa, goela adentro! E sem água, que até vias estrelas! Ora toma!
E depois sentir as dores ao cagá-lo!...hum...ías desejar estar antes com uma casca de limão na cabeça. Pateta!


...hum...hum...aquela siamesa!!!

quinta-feira, abril 06, 2006

É muito complicado ?




A bola é redonda e ás vezes atrapalha.
´
Quando é necessário despachar a bola nem que seja para fora, para que não aconteça nenhuma aflição... complica-se a coisa!
Quando o tempo escasseia e é necessário despachar a bola para a frente, sem levantar a cabeça, sem pensar... complica-se a coisa!
Primeira situação: golo do Barcelona.
Segunda situação: golo do Barcelona.
Estar tão perto e tão longe!
Ninguém disse que ía ser fácil!

quarta-feira, abril 05, 2006

segunda-feira, abril 03, 2006

Um gesto, uma flor.

O Último dos Românticos

Em vias de extinção. Não posso acreditar e nem o aceito!


Já o ouvi da boca de quem apenas posso conotar como incapaz de atingir o pico, o clímax do que verdadeiramente representa o sentimento por outrem. Não acredita porque não sente. Não o sentiu.


Já não há mais. Quem o diz é porque o faz por interesse e não porque o sente.
Todos, mais ou menos o fazem. Em tempos antigos era uma doença que levava à doença, caracterizada pela tuberculose; era levada à enésima potência, plena de mordomias também porque os tempos eram outros e a prudência o exigia. Agora, reside nos mais velhos quase como no antigamente e manifesta-se nos mais modernos cada vez mais de uma forma minimalista.

O que aconteceu? O interesse toma conta! Os tempos são outros; já não se sente.

É sensaborão; vazio, oco. Se dá trabalho, é melhor não ter trabalho! Sozinho é mais fiável.
O rumo é cortado por várias circunstâncias e novo rumo é…imposto.
Quando se sente, o rumo é enfrentado com preserverança e virtude. Quando não se sente é apenas mais uma circunstância do destino que há muito foi escolhido: de frivolidades frias, fracas e feias.

Isso já não existe. Não é verdade!

Se se derem ao trabalho, claro (!), conseguem observá-lo nas mais pequenas coisas, atitudes, gestos. Os tempos são outros. O que muda, em algumas pessoas que o praticam, é a intensidade por mais pequena que seja, que é empregue.
Se se for apreciado, o rumo é seguido ou retomado.

Existe! Está vivo e respira saúde! Adaptou-se aos outros tempos. A “agora”.

Ainda há quem acredite. Seja no “à primeira vista” ou no “em segunda mão”. Se vier por bem é aceite com fervor. O rumo é tomado.

Existe. Gira à nossa volta, rodopia invisível e a grande velocidade. È preciso é que ele colida connosco.

Uma atitude, um gesto tomado com a intensidade perfeita ou adequada, é equiparada a uma flor.

Existe, sim. Anda por aí!