segunda-feira, abril 17, 2006

A terapia do tintol




Li um artigo perigoso na revista Sábado! O titulo até é um tanto ou quanto sugestivo: “O vinho como terapia”.

Prevejo grande afluência ao Complexo Termal das Caldas de Monchique, de enólogos e entusiastas frenéticos “da pinga”. É provável que tenham de aumentar os lugares de estacionamento!

Contudo, a ideia que impera é o tratamento de pele afim de retardar o envelhecimento, por meio de máscaras e banhos (!?). Tal processo já era utilizado na Antiguidade.

Recomendo a procura, por intermédio de câmaras e equipamento informático, qual CSI, de traços indicativos faciais e andantes, seleccionando a entrada – linha recta no chão; tocar com a ponta dos dedos na ponta do nariz, de olhos fechados e fazer o “quatro”, e não é com os dedos da mão!

Apesar do preço para duas noites em quarto duplo, de 175.75€, recomendo a selecção à entrada.
A ideia é um deleite para os olhos: passar duas noites, com ou sem máscara na cara, mergulhado num jacuzzi, tendo como um dos ingredientes da “sopa”, o sumo da uva, é de valor! É de valor e é caso para ir lá para dentro de copo vazio!

Quais oligoementos e minerais da água das termas, quais quê! Venham os polifenóis da uva, melhor…venha a uva toda e deixem a água, porque para quem quer saúde de ferro, concerteza que não é água que vai beber!!!

Dizem os entendidos que o tratamento de beleza aponta como resultado anular o Stress, ganhando a pele vitalidade e luminosidade.
Concorrente do comprimidozito azul? A ver vamos!
Mas tem um ponto a mais: confere luminosidade – no escuro deve ser de gritos! E mais: só a ideia de apesar de uma pessoa não conseguir manter-se em pé, mas consegui-lo manter de pé, dá novo alento à frase “fazê-lo de manhã à noite”! Até a dormir! Siga!

Vai um brinde?

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