quinta-feira, novembro 16, 2006

Ideias, quem não as tem!

Duas noticiais no jornal o Metro que dão que pensar, pelo menos a mim, e que de alguma maneira poderiam estar interligadas mas não estão; isto é, até alguém se lembrar de que poderia ser rentável se estendida a outras áreas.

Uma companhia aérea, Smintair, a qual está previsto começar a voar em 2007, decidiu apostar nos fumadores.
A outra noticia fala do sonambulismo. Eles fazem sexo a dormir. Os investigadores estão intrigados com uma nova forma de sonambulismo. Há pessoa que durante o sono fazem sexo mas quando acordam não se lembram de nada. O sexonambulismo não é um problema comum mas existe mais do que se pensa.

Apesar dos malefícios que trás, será concerteza uma ideia aplaudida por muitos. Imagine-se a sala de espera da companhia repleta de viajantes de charuto, cigarro ou cigarrilha, “mata-ratos” ou “aromáticos de eucalipto” (espectáculo!). Conversas de ocasião, trocas de experiências fumantes, da tipa que o outro “comeu” no quarto de hotel aquando da convenção em Las Vegas e de como
depois lhe soube bem o cigarro que fumou depois do acto – aromático de manga. Loucura. A tipa valeu a pena! A dada altura o toque de uma buzina de nevoeiro, daquelas dos navios anuncia o embarque. Tudo pronto para mais uma leva, chão aspirado e cinzeiros limpos.
Os únicos impedidos de usufruir do prazer do fumo são os pilotos e operador de rádio, por motivos de segurança não fosse um deles querer tornar a viagem mais animada e trazer “ daquelas coisas de enrolar e que fazem rir”. Nem pensar! Olhos postos nos instrumentos e atenção ao que se está a fazer. Era só o que faltava!

Na 1ª Classe seriam aceites fumadores de cachimbo, charuto, cigarrilha, hospedeiras vestidas a rigor com mini-saia e ligas e sapatos de salto alto, show-girl’s com pompons, bebidas de luxo servidas por coelhinhas bem roliças. Na 2ª classe ficariam os fumadores normais de cigarro, das boas marcas às corriqueiras, assistentes de bordo de sapato raso, jeitosas e roliças. Um cantinho especial para os fumadores de charro e outras ervas aromáticas na parte detrás do avião, musica reggae, cabeleiras de carapinha há anos 70 para ajudar ao ambiente, já de si decorado com paisagens de plantações de perder a vista de cannabis, bancos reclináveis e encostos de cabeça com o logótipo bordado à mão da famosa erva. Possibilidade, também de efectuar penteados “rasta” feitos pela colaboradora de serviço, “vestida” com decalques da planta cannabis nas maminhas e fio dental com a planta cannabis e a frase “WELCOME TO PARADISE” bordada à mão, na parte da frente e atrás num pequeno triângulo escrito “EL CHARRO”).

Diferentes promoções estariam ao dispôr dos passageiros:

> Viagem de finalistas em que tudo será fornecido a bordo, das bebidas para apanhar a “cadela”, preservativos às cores e com sabores, de vários tamanhos com asinhas para aumentar o prazer (cortesia da companhia), “àquelas coisas de enrolar e que fazem rir” que tornarão sem duvida a viagem inesquecível;
> PASSE CINCO DIAS EM CUBA E CONHEÇA O PROCESSO DE FABRICO DO CHARUTO (amostras grátis de charutos acompanhadas com conhaque da companhia);
> FIM-DE-SEMANA NA JAMAICA. Sem dúvida o mais concorrido. T-shirt’s com as cores da bandeira e estampadas com a cara do Bob Marley, outras com mensagens de “LEGALIZE IT” acompanhadas da planta mais linda do mundo (já estou a fungar de excitação…!) – CANNABIS. Actividades lúdicas a bordo, cachimbos à descrição e espreguiçadeiras “TÁSSEBÊMEU” para curtir a cena;
> Provas de sabor diversas de cigarrilhas: mel, cereja, manga, baunilha e afins; competições de cachimbo unisexo nas quais é possível deixar apagar o lume cinco vezes com a penalização de tirar uma peça de roupa; concurso “QUEM CONSEGUE FUMAR MAIS DEPRESSA UM CHARUTO” e “QUEM CONSEGUE DAR A PASSA NO CHARUTO MAIS LONGA” (aspirinas e espreguiçadeiras “TÁSSEBÊMEU” à descrição para curtir a moca).
O vencedor tem direito a uma visita ao cockpit (depois de apagar o lume) e a enrolar um charro e fumá-lo em cabine própria com o privilégio da companhia da hospedeira-chefe – espreguiçadeiras “TÁSSEBÊMEU” à descrição para curtir…hum…para…olha…para curtir!

Como forma de unir e rentabilizar o negócio, procuram-se os sonâmbulos.
Já existem associações de aviação que pratica sexo em pleno vôo.

Mas o mais interessante é levar sonâmbulos em viagens aéreas com a possibilidade de filmar o acto, sem custos adicionais, com direitos de autor incluídos. Lógico que terão de ser os companheiros (as) a propor a possibilidade, com o benefício inerente: se efectuam tal actividade, tão gratificante e boa para a saúde, e não se lembram, então que melhor prova que uma filmagem para mais tarde recordar (nem que seja para melhorar!...se bem que será difícil melhorar algo que se faz sem que dar conta! Mas fica a intenção).
No entanto, e não menos importante, nada mesmo, é a entrega grátis de pastilhas, rebuçados de mentol ou “after-eight’s” após a prova de sabor para os fumadores, caso haja quem o seja e sonâmbulo ao mesmo tempo, ou não seja o nome da companhia aérea “Smintair”.
Concursos poderão ser efectuados sendo o vencedor do MELHOR SONÂMBULO SEXUAL presenteado, após o acto com uma repetição do mesmo, desta feita acordado com a hospedeira-chefe e/ou subordinadas, com direito a cigarros ou charuto e mentas à descrição, conforme os gostos.
Para o acto de sonambulismo propriamente dito, preços diferentes distinguem se efectuado com companheira própria ou escolhida em pleno vôo, escolha feita no momento da compra do bilhete.
Para sonâmbulos sexuais solitários homens, o programa de actividades é negado senão proibido mesmo, negando-lhes a possibilidade de voarem, uma vez que nenhum beneficio poderá trazer para os próprios, ainda para mais quando não se lembram de nada, apenas que acordaram molhados.
Para as mulheres as viagens são possíveis mas condicionadas pelo envio de fotografia de corpo inteiro, em bikini ou mono-kini. Os benefícios serão concerteza para as próprias que poderão transformar os filmes em colecção de DVD, TRABALHOS MANUAIS EM VÔO – Parte I e outros. Direitos de autor incluídos, salvaguardando a possibilidade de utilização pela companhia, dos filmes durante os voos (não extensível ao cockpit).



Um negócio a ter em conta.