quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Perigo na estrada!!!



Há bem pouco tempo foi noticia nos jornais e televisão, o facto de mais um condutor ter sido multado nas nossas estradas quando fazia algo que não devia enquanto conduzia. Poder-se-ia pensar que atender o telemóvel com a mão era a única coisa que daria multa, mas não. Este condutor foi multado por se ter assoado!

Estar constipado e conduzir é perigoso.

No Código da Estrada está escrito que o acto de conduzir pressupõe o uso das mãos no volante ou uma no volante e a outra na manete das velocidades.

De facto, um individuo para se assoar precisa de pelo menos de uma mão. Mas há uma panóplia de situações que “exigem” reacção senão imediata, quase:
- Quantos de nós, homens ou mulheres, fumam enquanto conduzem? Mesmo que se acenda o cigarrito antes de iniciar a marcha, é sempre necessária uma mão para as passitas, senão habilitamo-nos a deixar queimar o cigarro qual pau de incenso!
Numa viagem longa, num percurso de 100 quilómetros, na ida para o trabalho ou ao cinema, somos acometidos pelas mais diversas e normais situações: comichões, p.e. Sim, a simples comichão no couro cabeludo ou debaixo da peruca exige a presença, nesta caso de uma mero dedo; mas como o dedo está ligado à mão…está-se mesmo a ver!
Se à comichão na cabeça juntarmos a irritante mosca que entrou e passeia no interior do carro, o malandro do pêlo que resolveu ficar preso na altura e local menos próprios, obrigando-nos não só a arrastar o traseiro no banco acompanhado por pequenas elevações da bacia, e a levantar o pé do acelerador, andar aos zigue zagues porque afinal é mais para baixo e dentro que está o problema, é difícil manter as duas mãos no volante!
Requerendo maior atenção temos o não menos incómodo burrié: aparece sempre no momento errado. É num espirro inesperado, lá bem do fundo dos pulmões, acompanhado pelo excedente interior (vulgo nhanha), que fica dependurada no lábio inferior (ou mesmo no volante), que sentimos o sujeito ainda agarrado às paredes nasais. É a altura de recorrer à célebre “unhaca”; a mesma com que sacamos a cera dos ouvidos.
Fora do âmbito do corpo humano, o mero acto de mudar a estação do rádio necessita do uso da mão, para quem não tem os comandos no volante.

Há coisas do arco-da-velha!!!

As autoridades estão atentas a qualquer actividade suspeita: manobras perigosas, excesso de velocidade, limpezas do nariz, comichões de áreas púbicas ou lá perto ou de couro cabeludo. Em suma, tudo que o leve a usar a mão noutro lado que não os já citados!


…eles andem aí!!!

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