terça-feira, dezembro 02, 2008

Sonhos & Pesadelos





Já há algumas noites, o mesmo "bocado do sonho": estou a subir uma rua de braço dado com uma figura feminina e na companhia de uma terceira pessoa que desta vez era um colega de trabalho por quem não nutro (lá) muita simpatia mas que enfim, com quem tenho de falar todos os dias - trabalho, é trabalho. Conhaque é conhaque.


A rua é a subir. Vamos em "amena" conversa os três e cruzamo-nos com jovens que vão para a escola, ali mesmo ao virar da curva da qual nos aproximamos.


Num sonho ou outro, ainda o seguimos, ao meu colega neste caso (noutros sonhos é apenas "a terceira pessoa"), para passar a rua para o outro lado pela estrada, em vez de dar a volta mais longa pelo passeio. Hoje, nesta noite ele atravessou pela estrada e nós dois seguimos pelo passeio. Foi a única diferença.


De resto, as mesmas "cenas" de sempre; cruzamo-nos com jovens a ir para a escola e carros que passam, e a cena final:


- Seguimos frente-a-frente, sentados ao que parece uma carruagem antiga, tipo Velho Oeste mas em vez de uns seguirem de costas para o sentido do caminho, todos seguem de lado de frente para os outros. Há uma porta pequena que separa o nosso compartimento de outro e é mais ou menos uma porta de meio-corpo, como as portas dos Saloons.


A dada altura, uma mão surge por baixo da porta e aponta-me uma pistola. Eu vejo tudo como se de um filme se tratasse, como um espectador, a ver-me.


Dispara. Uma e mais duas vezes "trazendo-me à realidade", provocando em mim uma revolta enorme e desejo de vingança.


Apanho a pistola e com a mão por cima da porta, aponto "à figura" que lá estará. Disparo uma e outra vez. Recosto-me no banco e espero. Vejo surgirem os cabelos do cimo da cabeça e uma das mãos a segurar-se no cimo da meia-porta. Disparo novamente duas vezes.

Acordo num solavanco.

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