terça-feira, janeiro 31, 2006

Azul – Cereja

Foi a segunda vez que me deparei com um artigo acerca da melhor côr para um automóvel. A Segurança da Côr!

Não são só aspectos como o airbag, o ABS, os travões de disco ventilados às quatro rodas, o ESP, etc, que determinam a escolha do carro. A côr também tem a sua importância.

Consta que em Espanha há uma pequena percentagem de indivíduos que se preocupa com a côr do carro no acto da compra – os que a consideram importante a nível de segurança. Nós por cá…não faço a mínima ideia! Também consta que os portugueses são considerados dos piores (maus, mesmo!), condutores. Até parece que não há piores!!!

É do conhecimento geral que uma côr clara é mais visível que uma côr escura – isto numa zona de má iluminação, porque nos Alpes concerteza que um carro escuro é capaz de ser notado coma mais facilidade.
Como já havia mencionado, não é a primeira vez que leio algo relaccionado com a segurança rodoviária e a côr dos carros. È uma assunto que me “mete impressão”! O vermelho por exemplo, até poderá ser considerado uma côr agressiva e daí capaz de “provocar” acidentes, o que no entanto é opinião contrária de alguns investigadores neo-zelandeses: por ser uma côr viva é mais visível e por conseguinte capaz de não figurar nas estatísticas de acidentes. Também se poderá pensar o mesmo do verde – contudo, não é assim: já faz parte das que são consideradas…nem sei como dizer…estou dividido entre “não aconselháveis” e “perigosas”!

O que às tantas é capaz de acontecer é haver uma convenção entre construtores de automóveis, decidindo eles as cores mais aconselháveis (leia-se, seguras), de ser comercializadas, tirando ao comprador (afinal, o interessado!), o poder de escolher algo ao seu gosto. As melhores cores, as piores cores…mas afinal quem conduz? É uma côr ou um Homem?
É o Homem que conduz, bem ou mal mas é o Homem. O Indivíduo é responsável por si e pelos outros, os que estejam consigo no automóvel e os que com ele se cruzam, seja num carro de côr clara ou escura. O risco está sempre presente e a consequência pode acontecer a qualquer altura – pode-se cair da cama e partir um braço (“se calhar não devia de ter ido para a cama hoje”!).


O Carácter de cada um é que determina a conduta, o civismo na estrada. A côr do carro é um reflexo do gosto e não um factor determinante nas estatísticas de acidentes. Eu gosto do vermelho e tenho um carro preto, e também gosto do azul forte e do branco num carro. Sou capaz de andar tanto depressa como “nas calmas” no meu carro preto. O meu primeiro carro era vermelho.

Ainda vamos todos passar a andar com carros da mesma côr. Faço uma sugestão: que seja Azul – Cereja!

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