Ninguém fica indiferente ao cair do pano.
Não há lágrima que se consiga evitar.
Fico sozinho no escuro frio e duro.
A ouvir sons de outrora, coisas que não se esquecem.
O último beijo vem à memória.
Fechar os olhos não ajuda,
Piora.
Cenas passam de fugida.
Amar com coração, vontade, querer.
Tínhamos tudo.
Tudo por Amor.
Sonhar mais um dia.
Mil palavras não definem o que senti.
Sinto.
Noticias do fundo chegam, ao segundo.
É um dia mau, só mais um.
Fecho os olhos e vejo-te a olhar para mim.
Já respirava outra vez.
Dá-me ar.
Fogo brando.
Fogo intenso.
Amor, disse.
Amor, perdi.
Coração frio,
Coração vazio.
Teimosia, não falar.
Diz-me, gota a gota,
Pequenos pormenores,
Para perceber.
Saber. Explicar.
Ser suspeito, é o mundo do avesso.
Não falar, é perder aos poucos,
Ou tudo de uma vez.
É mentira.
Faria Tudo por Amor,
A ti e a mais ninguém.
(Quando eras tu)
Chama.
És o que és;
Sou o que sou.
Respiro um minuto de cada vez.
A tua respiração é que não sinto.
Queria que chovesse em cima de mim,
E que levasse as minhas memórias.
Assim, esquecia-me
Para não me lembrar.
Falar com os olhos.
Gritar em silêncio o Amor.
Nenhum abraço era mais forte que
Aquele quando olhava para ti.
Sorriso e piscar de olhos.
Piscar de olhos e sorriso.
Abraço virtual.
Amor.
É para isto que vivemos?
Para sofrer ao não falar?
Para perder
E não mais encontrar?
Um último suspiro
Que dure a vida inteira.
O resto da vida.
De braços abertos
De olhos fechados
A carta que nunca (te) escrevi.
É este o fim?
Não mais encontrar…?
...Q U E R O !
1 comentário:
Sim, fui eu.
Enviar um comentário