quarta-feira, julho 12, 2006

Circuncisão como forma de combater a Sida



Os especialistas da Organização Mundial de Saúde chegam a conclusões engraçadas:
- Se nos próximos 10 anos todos (!) os homens se submetessem à circuncisão, poderiam evitar-se dois milhões de novas infecções e 300 mil mortes, tudo provocado pela Sida.
É que parece que o malandro do vírus dá-se bem em zonas quentes e húmidas, encontradas na parte inferior do prepúcio.

(também eu me dou bem em zonas quentes e húmidas e não sou bactéria ou vírus algum nem ando por aí a cortar-me às fatias!!! Parvos! Estúpidos!)

Contudo, esta questão poderia estar no caminho da resolução, sem grandes alaridos:
- A distribuição gratuita de televisões pelas famílias africanas; uma ou mais consoante o agregado existente na altura, a colocar em vários pontos da palhota iria resolver sem duvida alguma o problema. Toda a gente já ouviu a expressão acerca de famílias numerosas – “se tivessem uma televisão, nada daquilo acontecia!”
Famílias inteiras à roda da TV a ver o Jornal da Noite, o Levanta-te e ri! , as novelas da TVI, já para não esquecer o programa de educação sexual também da TVI, muito importante nos tempos que correm. Claro que os pequenos ficavam virados para a parede, vendo noutro aparelho o Canal Panda.
No entanto, creio que talvez não fosse lá muito boa ideia, uma vez que poderia despertar apetites com o consequente aumento do agregado familiar:
– Nêga, vem cá ispirimentá a prusição di missionário!
...ou de agregados vizinhos, se saíssem desvairados, palhota fora e tudo o que surgisse à frente…fosse devorado - compadres, comadres, cães, gado, a sogra que foi despejar o lixo no contentor, pitons, esquilos...enfim!

Mas mais a sério, não creio que a circuncisão fosse a ideal.

Então a solução é destapar ainda mais o “menino”? Está comprovado que isso aumenta o tamanho em alguns centímetros e aí, não haverão televisões suficientes que distraiam a malta. Quais programas, quais quê! Era “toma lá morangos” ou a fruta da época que fôr naquelas bandas, de manhã à noite.

A distribuição gratuita de camisitas ainda será a mais eficaz. Acções de promoção do produto recorrendo a modelos fotográficos voluptuosos concentrariam as atenções, com a segurança a cargo do exército Não-local, não fossem eles também uma cambada de rebarbados e “dar o exemplo de como não fazer” e estralhaçar as rapariguitas logo ali, acabando a assistência de olhos esbugalhados e a mascar as camisitas para acalmar os nervos.

Um exército de eunucos da ONU. Nem mais!

Sejamos sérios, doutores!

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