terça-feira, setembro 04, 2007

Chuva de Luz (livre)








Ninguém consegue ver as tuas lágrimas quando choras à chuva, na calma fria da noite.
Ninguém!
A Lua chora contigo.

Agonia interior que não consegues manter longe.
Longe de ti; longe dos outros.
- Conseguirei brincar com a loucura?
(Apanhado nas redes de arame farpado do Tempo)

Ninguém consegue ver as lágrimas quando chora à chuva.
Na calma tormentosa da noite fria.
Fecho os olhos e procuro a Luz.
- Jovem, não vale a pena pensares nos anos perdidos. Estes são os melhores anos da tua vida. Anos dourados! Corre!

Corre, corre montanha acima para onde as águias voam livres; corre um estranho numa terra estranha.
Corre...salva a tua vida! Corre!
Só os bons morrem jovens.
Só o Mal vive para sempre.

Faltam 2 minutos para a Meia-noite.
Falta pouco para matar a besta.
Liberta a Sinfonia da Destruição, mata a besta porque o Céu pode (e vai) esperar!
Falta um minuto para a Meia-noite.

Onde as águias voam, és tudo o que quiseres ser. Diferente do vôo de Icaro, voas livre para o que queres ser.
"Estes são os melhores anos da tua vida!"
Vive para voar. Voa para te sentires Vivo.
Espirito em alta.
Besta morta. Corre, corre livre!

Onde as águias dormem, fecho os olhos. Estou em casa.
Livre (tudo o que preciso)!

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