sábado, junho 26, 2010

1 mês e três semanas



São incompreensivelmente adoráveis as conversas monólogos que tenho com o Gabriel. Nunca entenderei o dialecto sonoro dos bebés mas recebo cada som com o coração aberto, como cada minuto que passa.

O bocejo surdo e a careta do sono são excepcionalmente bonitos. Chega até a ter uma conversa consigo próprio, assim do estilo - "Adormeço ou não? Que chatice...".

Converso, ou deveria dizer "monológo" muito com o Gabriel e noto que ele gosta que falem com ele. Os sons que emite são música para mim; ele é o cantor e eu um dos fãs. Até faz música enquanto dorme e muitas são as vezes em que penso que ele está acordado e está a sonhar ou a compôr novas melodias!

Os sorrisos sonoros são carinhos dele para nós, seja enquanto dorme ou acordado. É admirável o esforço que faz de boca aberta, julgando que vai sair um grito e apenas saindo um suspiro risonho.

Verdade seja dita, são mais os monólogos do que as conversas, sendo as últimas uma nítida troca de sons. Não estou um perito em linguagem de bebés mas já reparei que repetindo várias vezes alguns sons, antes de me responder da mesma forma, brinda-me com sorrisos.
A cada dia que passa as melodias só melhoram.

Outros sons são um martírio e dor no coração - as cólicas. Esperamos que a fase passe depressa e calculamos estar no bom caminho porque os sorrisos superam o choro.



Com um Beijo Risonho, dos Papitos para ti, Gabriel:


CHUAC...!

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