sexta-feira, maio 30, 2008

Portugal, hoje.


Diz um estudo realizado no âmbito da “Plataforma contra a Obesidade e Boas Práticas do Algarve” que os pratos de peixe aumentaram cerca de 156% nas ementas de 276 escolas algarvias. No outro lado temos a greve dos armadores e pescadores e a preocupação por parte dos restaurantes de terem de arranjar ementas alternativas.
Parece que as “Boas Práticas do Algarve” vão ter de esperar mais um pouco até colocarem em prática os pratos de peixe nas escolas e assim melhorarem a dieta das crianças.
A Associação Nacional de Municípios Portugueses pede que o congelamento dos passes sociais seja alargado ao resto do país, não apenas a Lisboa e Porto. Os combustíveis sobem a uma velocidade mais rápida à de se trocar de camisa. O carjacking continua (diz-se que mais comum apartir das 19 horas), e os assaltos também mas por cada bando que é apanhado, há outro que surge. Eles “andem aí”.

O “amanhã” em Portugal indica que iremos ficar gordos que nem uns texugos por não podermos variar a dieta com peixe (porque não há), e o pior é que será desde novos na escola, isto se não nos tornarmos vegetarianos de tal maneira a que nem as ervas daninhas escapem.
As bicicletas nas quais nos iremos deslocar terão de possuir três ou quatro rodas – triciclos e quadricicletas (?), afim de aguentarem com o nosso peso.
Se nos tornarmos vegetarianos, ficaremos tão leves que usaremos balões de hélio com formas de animais para nos deslocarmos, largando lastro para subir, esperando que bons ventos nos levem directos ao local de trabalho, senão…teremos falta!
Não havendo combustível barato, não haverão carros nem poluição e com o combustível tão caro também não haverão as “bombas” como os BMW e AUDI Q7 e aí acabará o carjacking – é sabido que esse tipo de carros de alta cilindrada, são os apetecíveis dos larápios.
Não havendo dinheiro não há riqueza e acabarão os assaltos!

É capaz de se instalar uma “anarquia” em que todos mandam e todos têm razão e em que todos respiram melhor, senão houver nenhuma veia obstruída pela gordura até então acumulada.
Sem carros, sem poluição, sem dinheiro e sem peixe para comer mas gordos que nem uns leões-marinhos ou leves como folhas ao vento.
Portugal, hoje (…até ver!).

Apelo:
Dêem-nos carros híbridos ou não-poluentes, bicicletas ou carrinhos de esferas, plantemos vegetais para, como diz a Suprema Mestra Ching Hai “estabelecer uma nova dieta no mundo”, que se dê utilização às ervas daninhas que crescem encostadas aos prédios e por entre as pedras da calçada.
Utilizem-se novamente os tanques para lavar a roupa que não utilizam electricidade e fazem trabalhar os músculos dos braços evitando as artroses e promovem o falatório e novos conhecimentos.
Utilizemos o vento e o sol para secar a camisa interior e a ceroula.
Revitalize-se o corpo e a mente e os tanques de lavar roupa comuns, como ainda os há nas aldeias; tragam-nos para as cidades e coloquem-nos nos jardins e condomínios privados, promovendo o falatório e novos conhecimentos (que se possa dizer ao amigo que se conheceu a namorada no tanque público enquanto lavava a roupa, em vez da lavandaria da rua).
Carroças para todos, livres de circular nas auto-estradas e cidades e utilize-se o estrume dos animais para fertilizar as hortas e jardins.
Sejamos felizes - "Eu tenho razão. Mas tu também! Viva nós!"

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